Monday, October 09, 2023

The Hill

 Os biopics dramas desportivos são um classico de fim de verão inicio de Outuno nos EUA, contando historias de lendas de desportos locais que fora nos EUA ninguem conhece. Este ano surgiu esta historia sobre um jogador que conseguiu ser profissional, alimentando os eu sonho, mesmo tendo uma deformidade fisica desde que nasceu. Em termos criticos The Hill foi recebido com distancia, e comercialmente teve a resposta rudimentar que filmes deste estilo habitualmente tem.

Sobre o filme podemos dizer que é um telefilme de segunda linha que conta de uma forma pausada a historia do jogador, do seu sonho e da sua familia, com muita ligação com a religião, num filme lento, que explora o lado emocional ao maximo, com ritmo novelesco e pouco rigoroso para potenciar ao maximo a mensagem que quer transmitir. 

O problema deste tipo de filme é que ja vimos tantos que a previsibilidade e o lado pouco elaborado de todas as personagens já ficam cansativas, ainda para mais quando acrescentamos um Denis Quaid que passou os ultimos 20 anos da sua carreira neste tipo de registo de um filme com poucas ambiçoes para alem da historia real que quer contar.

Ou seja um feito igual a muitos que pelo mundo fora no mundo do desporto poderia ter o seu filme, mas pouco mais, num filme sem grandes interpretes com personagens unidimensionais, com uma produçao de televisão, num filme para encher agenda e pouco mais, e que rapidamente vai para um bau de filmes desportivos de interesse curto.

A historia fala de um jovem com um problema fisico, que criado numa familia religiosa tem como sonho ser jogador de basebol profissional, não obstante o seu problema fisico, algo que com muita luta acaba por conseguir.

O argumento e o tipico de serie b desportiva, cheio de cliches do primeiro ao ultimo minuto em todo o tipo de personagens e conflitos, um ritmo muito lento, e no final fica o feito e pouco mais onde tudo depoente de uns pos de magia que nos filmes parecem sempre felizes coincidencias.

Na realizaçao, este tipo de projetos sao normalmente atribuidos a tarefeiros de segunda linha ou apostas de estreia de alguem ja ligado a filmes maiores, neste caso Centelano é um produtor com alguns anos de mercado que aqui tem um filme com maior visibilidade na sua carreira, mas que soa sempre a um filme de estudio curto.

No cast eu confesso que ja não aguento este Quaid monocordico que repete o mesmo estilo de personagens, filme apos filme. O protagonismo do filme é entregue ao jovem Colin Ford que tenta mais alguns momentos no grande ecra depois de algum sucesso como secundario dem Dahmer, mas este tipo de personagens sao demasiado pouco trabalhados para qualquer funcionalidade.


O melhor - O feito da historia

O pior - A forma aborrecida e monocordica como tudo e contado


Avaliação - C-



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