Saturday, October 07, 2023

No One Will Save You

 Numa colaboração cada vez maior entre a hulu e a Fox Searchlight, no lançamento de pequenos filmes, mas que se espera que possam se tornar sucessos instantaneos, tem sido um dos veiculos maiores de saidas da aplicação Disney +. Este Outono surgiu este peculiar filme que junta o terror psicologico com Sci Fi, que acabou por ao contrario da maioria dos projetos da aplicação não ter um resultado critico impressionante, e mesmo comercialmente foi daqueles filmes que se foi escondendo no desenvolvimento da propria aplicação com outros lançamentos.

Sobre o filme ele começa bem, na forma como nos dá a personagem e os seus problemas ou mesmo ideosincrassias, que nos leva a pensar que o filme iria adotar um clima mais pressionante do ponto de vista de terror psicologico, que abandona, para se central em sequencias interminaveis de preseguição e efeitos especiais que vão tornando o filme repetitivo e mesmo previsivel.

Um dos pontos que o filme tinha como central era a sua conclusão e a forma como tudo seria explicado, mas o flashback que seria alegadamente revelador para o twist final acaba por ser confuso, traduzindo-se num final sem grande explicação para além do conceito ideologico de felicidade presumida que o filme quer dar tipo Happy Ending a uma personagem que nunca chega a explicar.

Por tudo isto temos um filme com ideias que à partida seriam dificeis de se associarem, que a forma como o filme as mistura as torna em tudo mais confusas, sendo que o final, que deveria ser revelador do real objetivo do filme acaba por não o ser misturando alguns elementos e desaproveitando a intensidade e a boa prestação da sua protagonista.

O filme fala de uma jovem que vive sozinha, marcada por um acontecimento do passado, que acaba por receber em sua casa a visita de um conjunto de extra terrestres com objetivos desconhecidos que a levam a luta pela sobrevivencia.

O argumento tem uma base simplista, mas fica a ideia que a determinada altura o filme quer ter uma profundidade narrativa e complixidade que efetivamente nunca consegue ter. A personagem central é bem apresentada mas pouco trabalhada posteriormente e a conclusão é desprovida de muito sentido.

Na realizaçao do projeto temos Duffield que joga bem na intensidade do terror psicologico, sem grandes objetivos artisticos, mas é dos apontamentos que o filme consegue cumprir, que é ser intenso. Um realizador que passou na escrita a realização, mas que parece ainda ter algum caminho pela frente.

De tudo o filme exibe o que parece mais desaproveitado e Dever, uma jovem atriz com muitos recursos, versatil, intensa, que da todos os elementos as uma personagem que acaba por ser desaproveitada no contexto do filme, e isso é um dos elementos menos justos do filme.


O melhor - Dever.

O pior - O final não simplificar o que já era dificil no processo do filme.


Avaliação - D+

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