Numa altura em que HOllywood esta apostada em criar novos herois de ação em franquias onde o argumento é acessorio e simples complemento para o lado sanguinario e implacavel das suas figuras. Equalizer foi um filme que ganhou mais dimensão nos ultimos tempos e que tem aqui o 3 capitulo num registo parecido com John Wick. Em termos criticos o filme ficou pela mediania com pendente positivo, sendo que comercial o resultado foi consistente, principalmente tendo em conta o que os filmes anteriores conseguiram.
Sobre o filme podemos dizer que este genero de filmes adota uma estrategia simplista ao maximo, desde logo apenas cria uma circunstancia e uma razão para o lado implacavel da personagem. A sorte do filme é que o lado quase inexistente de Washington funciona no contexto que o filme quer ter e acima de tudo o filme trabalha muito bem a empatia da personagem com o contexto onde se insere e quer defenter, e isso faz o filme funcionar junto do personagem.
Um dos pontos em que o filme perde comparado com alguns dos filmes semelhantes e no exercicio de estilo onde o filme quase nada arrisca para alem de sangue e violência em excesso. Este ponto faz claramente a saga ser inferior quando comparado por exemplo com John Wick, mas não retira a intensidade a proximidade do publico, pelo menos neste filme da personagem.
Ou seja um filme de ação rapida, sem grande complexidade com um argumento reduzido ao mínimo que aposta todas as fichas na simbiose criada entre a personagem, o contexto espacial, muito bem escolhido, e mesmo comunitario que faz os espetadores terem a empatia necessaria para a forma violenta como a personagem age.
A historia segue Robert Mcall o qual deixado inconsciente recupera a vida numa pequena vila italiana, com quem se liga aos seus habitantes os quais são alvo de extorsão de um periogo grupo, que o leva a defender todos que ali habitam.
O argumento de Equalizer e igual a todos do genero de heroi solitario do eu contra todos, uma razão e muita violência em Bodycount, com pouca ou nenhuma intriga. Este e um genero que não necessita de grandes palavras apostando noutros atributos.
Na realizaçao Fuqua tem aqui uma das suas sagas de sucesso, e incrivelmente não faz grande aposta artistica quando fica a ideia que o filme e mesmo Washington dava muito espaço para isso. Nao e um realizador de primeira linha que parece ter começado melhor do que realmente depois se tornou a sua carreira.
Sem grande dificuldade Washington alimenta e bem o carisma da personagem, pela sua presença, serenidade e olhar que acabam por dar todos os atributos que o personagem necessita. Nao e um filme obvio, ja que aos 70 anos Washongtn ja nao tem a frescura fisica de outros momentos, mas funciona, num filme tocado a solo.
O melhor - O contexto onde a personagem se insere.
O pior - FIca a ideia que o filme deveria ter mais aprumo visual.
Avaliaºção - B-
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