Neste Outono a aposta maior da Netflix tendo em vista uma dinamica comercial maior, foi este inicio de um franchising que acaba por ser a adaptação de um conjunto de livros de algum sucesso que mais uma vez tenta dar inicio a um franchising cinematografico. Sob a batuta de Paul Feig e Netflix surgiu esta especie de Harry Potter das historias de princesas. Este projeto arrojado acabou por falhar em longa escola na critica com avalações pessimas o que conjugado com o passa a palavra acabou por tornar este projeto no maior fiasco do ano para a produtora que continua a ter dificuldade em ter uma rendimento mais consistente nos seus projetos.
O filme tenta ir buscar a maior parte dos filmes infanto juvenis que viram a luz do dia nos ultimos anos, com a introduçao das suas personagens, as suas ligações e conduzir para o mundo das escolas. O piscar de olho a Harry Potter e claro mas o filme nunca consegue ter qualquer dinamica de sucesso, desde logo porque as personagens são desinteressantes e encarnadas por escolhas estranhas, porque não tem um vilão real de primeiro nivel, e porque o mundo onde sao encaixadas tem curiosidades como o passado familiar das personagens que são abandonadas para mais de duas horas repetitivas e previsiveis de um projeto que tinha tudo para falhar.
Outro dos pontos onde o filme nunca consegue encontrar o seu terreno e no estilo, quer ser juvenil, escuro e comico e acaba por ser nada disso, acaba por ser uma mistura de estilos sem assinatura, onde acima de tudo os efeitos não conseguem impressionar e a historia e desprovidade de grande conteúdo acabando por ser mais uma basica historia juvenil, longe de outras que ao longo do tempo foi tendo sucesso no cinema e na escrita.
Mais uma tentativa de criar um franchising que tornasse rentavel para muito tempo a Netflix uma aposta, que contudo ficou-se pelo objetivo central ja que o filme nunca consegue minimamente imprimir os pontos necessarios para isso, o que acaba por trazer mediocres atores, numa historia meciodre e numa produçao muito aquem do que se espera neste momento de uma produçao desta exigencia.
A historia segue duas amigas que tentam encaixar no perfil de princesa e bruxa dos filmes de princesas, que acabam por embarcar na escola de ambas mas trocadas, ate que percebem que a sua historia tem um proposito bem contrario aquilo que cada uma esperava.
O argumento e o patinho feito do filme a todos os niveis, desde logo na construçao de personagens, num filme que quer trazer personagens para um franchsing longo e necessario que as mesmas tenham carisma e empatia com o publico o que não acontece. Fica a sensação que com duas horas e meia de filme tudo e previsivel.
Feig e um realizador de comedia que tem tentado sair deste registo mas tal tem sido dificil, quer em drama quer agora em fantasia. O filme tem alguns meios mas o realizador nunca consegue dotar o projeto de qualquer assinatura, ficando sempre a sensação que quando sai do seu terreno de humor as coisas ficam dificeis.
No cast e incrivel como o filme aposta num projeto tao caro duas protagonistas desconhecidas e que nao funcionam no estilo que o filme quer. Se Anne Caruso ainda consegue ter o lado mais estranho que encaixa nos dois momentos da personagem, a escolha de Wyle e claramente discutivel por falta de recursos ou mesmo nunca se sentir confortavel com qualquer vertente do papel. O despredicio de Theron e Fishburne e incompreensivel.
O melhor - O resultado comercial aniquilar alguma possibilidade de continuidade
O pior - A forma como se desprediça dinheiro e tempo num projeto como este.
Avaliação - D
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