Saturday, April 04, 2020

The Call of the Wild

E sabido que os primeiros meses não são propriamente épocas onde os grandes estúdios apostam em primeiras linhas, contudo com os condicionamentos entretanto vividos este filme que marca uma das primeiras abordagens da nova 20 Century sob a mão da Disney, acabou por ser um dos grandes vitoriosos do ano já que comercialmente ainda conseguiu alguns resultados mesmo que do ponto de vista critico o filme não tenha sido um primor.
Sobre o filme podemos desde logo dizer que se trata de uma historia cliché, apostada na relação do homem e do cáo como muitos filmes nos últimos anos abordaram. Temos um filme que consegue ter alguma diferenciação pelo facto de ocorrer num espaço natural pouco comum, mas pouco mais surge no filme que realmente o diferencie de outros filmes do género.
Outro dos pontos que o filme tenta ser inovador e o facto de utilizar a tecnologia digital para criar a personagem principal, pese embora isso permita que o animal tenha algumas feições e expressões que funcionam bem, nem sempre nos parece a melhor escolha em termos de realismo já que e evidente que temos este tipo de recurso em diversos pontos do filme, principalmente com as sequencias de luta e ação exigem mais.
Ou seja um filme familiar com muitos pontos próximos de muitos outros filmes familiares, com efeitos de bom nível, mas um filme que na essência não trás propriamente nada de novo em termos narrativos. Parece um filme com uma formula de dinheiro algo fácil, com boas imagens e cenários mas pouco mais no que diz respeito a novidade do conceito.
A historia fala-nos de um cão de uma família rica que e raptado acabando no Alasca como Cão correio até que embarca para uma aventura onde descobre a sua natureza mais selvagem.
Não e o argumento do filme que o potencie, uma historia igual a muitas outras, previsível, e mais que isso com a sensação de querer apenas apelar a emoção. Não e um filme de grandes personagens ou diálogos sendo antes um filme para famílias.
Em termos de realização o leme foi assumido por Chris Sanders um realizador oriundo da animação que aproveita bem o contexto espacial escolhido para o filme, sendo a criação digital da personagem central o recurso que nem sempre funcione e isso condicione algo o resultado final do filme.
NO cast a maior parte dos protagonistas são animais criados digitalmente, não sendo um filme que exige muito dos seus personagens humanos, embora a presença de um Ford envelhecido encaixe bem no teor que o filme quer ter principalmente na parte final.

O melhor - O filme tem uma ideologia definica.

O pior - A criação digital por vezes expõem-se em demasiado

Avaliação - C

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