É conhecida a ligação de Hermony Korine ao cinema exprimental, e principalmente ao cinema de excesso. Depois do sucesso critico que se tornou Spring Breakers, a realizadora tornou-se ainda mais exprimental com uma tematica muito semelhante neste filme. Criticamente as coisas não foram tao satistatorias neste filme com avaliações medianas que não potenciaram o filme para altos voos. Comercialmente sendo desde logo um filme dificil seria sempre dificil resultados consistentes e acabou por se tornar num floop.
Sobre o filme eu confesso que ja nao fui um grande adepto do estilo de cinema de Spring Breakear e volto a nao ser deste. parece-me um filme de exageros de loucura de uma personagem que nao quer ter regras com esse fundamento mas depois o filme acaba por narrativa nao existir e nao ser mais do que a loucura desmidade de alguem em busca de sensações e isso parece-me mais que tudo facil em termos de mensagem.
A ideia que fico neste filme é que as regras tem que ser quebradas e para isso reuniram uma serie de atores em sequencias de improviso apenas com a direção de loucura e excentricidade porque acabamos por ter pouco fundamento na ligaçao das personagens e mesmo os momentos dramaticos acabam por nunca traduzirem aquilo que poderiam ser. Fica a ideia que o filme poderia resultar bem melhor se assumisse ser uma comedia de gargalhada e nao levar esta experiencia tao a serio.
Ou seja um filme que quer destacar mais do que qualquer elemento a rebeldia dos seus pontos, daqueles filmes que pensamos acima de tudo naquilo que é a exploração da sensação e do momentos sem grande trabalho ideologico ou moral. Um filme que quer demonstrar um vida sem ligações e em busca do prazer mas como filme esse prazer nunca e na realidade conseguido.
A historia fala de um escritor famoso que dedica sua vida a exploração das sensações quer pelo consumo quer pela diversão e a festa, nao estando preocupado com o dia de amanhã, ate que na sua vida surgem diversos acontecimentos que tentam alterar o seu rumo.
O argumento do filme na sua base não existe, e uma serie de improviso de interpretaçao entre as cenas com duas ou tres linhas gerais. Tudo torna-se demasido irritante a determinado o ponto e a dificuldade de assumir o seu lado absurdo acaba por dificultar ja que o filme nunca consegue ser minimamente serio.
Na realizaçao Harmony Korine segue o estilo dos seus filmes anteriores, com exagero, cor, e degradação do ser humano ao limite maximo. E um estilo e uma assinatura vincada mas que na minha opiniao condiciona qualquer argumento. O mundo da musica esta presente mas um filme tem que ser mais que um video clip
No cast McConaughey tem um papel exigente mas que se torna facil por ser desprendido. Depois de construir os maneirismos da personagem segue-o ate ao fim num papel diferente mas longe de ser brilhante. O mesmo acontece para todos os que o acompanham no filme.
O melhor - Algumas escolhas da banda sonora
O pior - A forma como o filme rapidamente se torna muito irritante
Avaliação - D+
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