
Wildlife e um filme pequeno, de personagens concretas num espaço e num momento proprio, isso pode tirar a esta historia alguma capacidade de ser significativo mas por outro lado não deixa de tirar o lado emotivo e o coração que o filme consegue ter a reboque da sua personagem central. Não é um filme de lado bom e mau, é um filme de sentimentos em conflito e isso acaba por ser transmitido sempre do ponto de vista inocente da personagem central, o que da ao filme o lado intimo funcional que o mesmo necessita.
Do lado negativo parece que assim como a personagem central o filme esta sempre a controlar a explosão emocional e essa inquietação passa para o espetador que espera sempre pela explosão de tudo o que fica reprimido e que quase nunca chega, essa forma como o filme não consegue ir mais longe acaba por limitar o impacto emocional que é bem trabalhado no filme.
Ou seja um filme pequeno mas feito com coração, acompanhamos de perto as emoções e conflitos das persoangens numa forma simples de acompanhar dramas pessoais. A escolha da persoangem mais inocente para servir de veiculo a historia e a opção mais bem conseguida para fazer o filme resultar.
A historia fala de um casal, nos quais os elementos tem formas diferentes de prepetivar o futuro, o que conduz a uma separação temporária. O filme acompanha a degradação da relação aos olhos do filho do casal.
Em termos de argumento temos uma historia comum, num lugar comum, mas que é muito bem trabalhada na exploração emocional. Os dialogos parecem curtos pois fica a ideia que muito fica por dizer em todas as personagens.
Dano tem aqui o seu primeiro trabalho com realizador com muita influencia tradicional, uma abordagem simplista com preocupação estetica acaba por ser o lado mais bonito de um filme sem truques e muita sinceridade. Um bom primeiro filme.
No cast o filme tem como destaque maior o jovem Oxenbould, um adolescente que ja foi criança estrela que nos da um papel intenso, e bastante interessante pela forma comedida com que a sua personagem vive tudo que o filme nos da. Excelente conjugação de estilos entre Gyllenhall e Mulligan.
O melhor - O filme consegue nos dar o lado emocional ao nivel maximo
O pior - Falta a explosão
Avaliação - B
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