Nos ultimos anos Ghost
in Shell tornou-se num das maiores series de culto do mundo Manga,
dai que fosse obvio que com um ganho de uma maior importância por
parte dos mercados orientais não só em termos de espetadores mas
acima de tudo na construção de produtoras a adaptação de algumas
das suas historias passasse a ser aposta de hollwood. No que diz
respeito ao mundo manga este e a primeira adaptação declarada.
Criticamente as coisas ficaram por uma mediania muitas vezes tipica
de um blockbuster de segunda linha. Em termos comerciais os primeiros
resultados apontam para alguma modestia principalmente nos mercado
americano, já que no restante penso que os resultados serão a todos
os niveis superiores.
Sobre o filme, posso
dizer que sempre fui mais fã do sci fi tradicional do que do
simplismo e estetica do cinema oriental. Este filme acaba por ser uma
simples reunião de duas formas de fazer cinema, que por um lado tem
o lado filosofico ainda que simplista das questões do sci fi, como a
humanização dos robots contra a robotização dos seres humanos,
mas também tem a simplicidade de procedimentos dos filmes orientais
baseados sempre nos neons da evolução.
O filme não começa
bem, perde demasiado tempo em nos dar a personagem na sua componente
tecnica, com pouco ritmo principalmente para um blockbuster. No
segundo ponto, mesmo sendo algo previsivel devido a sua simplicidade
de processos o filme ganha principalmente na componente
entertenimento, acabando por ser eficaz, sem grande brilhantismo é
certo. Quando se olha para este filme percebe-se que está muito mais
centrado nas suas componentes visuais do que narrativos e isso é
claro no filme.
Tecnicamente não sendo
um filme totalmente artistico é um filme vistoso algo confuso na
projeção da realidade citadida do futuro permite que isso seja por
outro lado o lado mais oriental de um filme com clara tradição
desta zona do globo. E daqueles filmes que poderá ser criticado por
alguma falta das componentes mais adultos manga, mas que me parece
objetivo naquilo que quer ser, sem contudo nunca ser sequer um
blokbuster de primeiro linha.
O filme fala de um
robot construido apartir de um cerbero humano que integra uma divisão
de defesa do governo que tem de combater um terrorista com uma
motivação que vai acabar por conduzir a que a protagonista tenha
conhecimento da origem da sua criação.
O argumento do filme,
tem os elementos da historia central, e trabalha-os com grande
simplicidade quer nas componentes mais fortes e ideologicas do filme,
quer na forma como o mesmo narrativamente se desenvolve, sem grandes
alterações, apenas alterando o ritmo de uma fase para a outra e o
filme vai ganhando com isso.
Rupert Sanders
regressao ao cinema depois do insucesso da sua branca de neve e mais
conhecido por ter acabado com a relação idilica da dupla twilight.
Aqui parece-me ter um trabalho mais interessante do que no seu filme
anterior, indo buscar muitas influencias ao que Spilberg fez com IA.
Parece por vezes nem sempre tornar o filme tão negro e manga como
poderia ser. Ainda não ultrapassou a fase de tarefeiro.
No cast Joahnsson muito por culpa de Luc Besson tornou-se nos ultimos tempos uma actriz de acção sem grande conteudo nas personagens. Penso que funciona mas também torna a sua carreira mais redutora em papeis exigentes fisicamente mas faceis a nivel de interpretação. O filme com excepção da presença interessante de Asbaek não tem mais nada de relevo no seu cast.
No cast Joahnsson muito por culpa de Luc Besson tornou-se nos ultimos tempos uma actriz de acção sem grande conteudo nas personagens. Penso que funciona mas também torna a sua carreira mais redutora em papeis exigentes fisicamente mas faceis a nivel de interpretação. O filme com excepção da presença interessante de Asbaek não tem mais nada de relevo no seu cast.
O melhor – Alguns
momentos visuais no filme.
O pior – Um inicio
demasiado lento para um filme de açao puro
Avaliação - C+
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