Sunday, July 24, 2016

Lights Out

Se existe aspeto que tem sido estranho ao longo dos resultados do ano 2016 tem sido o sucesso que os filmes de terror tem conseguido não só comercialmente onde usualmente fazem resultados consistentes mas tambem criticamente, ora com boas avaliaçoes ora salvando-se da negaçao completa que era em anos anteriores. Mais um desses registos e novamente lançado pelo Sr. Terror James Wan foi este filme com avaliações entre o mediano e o positivo e que comercialmente coemça a lançar a moda que Wan tem uma capacidade unica para rentabilizar filmes de terror.
Sobre o filme podemos dizer que a simplicidade do terror e a sua maior arma, fazer do escuro a sua forma de terror e principalmente entre os balanços luz/não luz pode parecer arcaico mas acaba por ser o ponto onde melhor consegue assustar os seus espetadores, e nesta capacidade reside um dos pontos mais importantes do filme, e naquele que mais interaçao acaba por dar entre o filme e o espetador.
Pois a historia e repetida e nisto Wan nada tras de novo cada filme que produza ou realize a historia de base e semelhante, ou seja uma casa, um espirito e a sobrevivencia, aqui nada de novo, apenas na forma como o filme acaba temos alguma inovaçao e que faz o filme narrativamente ganhar alguns planos, mesmo que os perca na forma de realiação em que Wan quando não dirige acaba por ser sempre distante.
Ou seja um filme de terror funcional, simples, de curta duração, que tem a capacidade de assustar ao longe de toda a sua duração, mas com um contexto narrativo pobre e uma historia repetida que nos faz pensar da inexistencia de outras abordagens aos filmes de terror. Mesmo assim e quando comparado com a maior parte dos filmes, podemos dizer que este tem dois ligeiros trunfos o de distribuir a capacidade de assustar logo no inicio, bem como o final, pelo menos diferente da maioria.
A historia fala de dois irmãos, que tentam ajudar uma mãe que tem uma amiga imaginaria que mais não é do que um espirito do passado que não quer que ninguem se aproxime de si, sendo a luz a sua maiori contrariedade.
Em termos narrativos e argumento nada de novo, alias nos utlimos anos deve ter existido centenas de filmes com o mesmo argumento onde so muda o contexto espacial, e a razão do espirito aqui andar, depois a pobreza tipica do filme de terror na falta de dialogos, ou pelo menos recheados de lugares comuns e de personagens no verdadeiro termo.
Na realiaçao Sandberg teve a seu cargo a curta metragem que deu origem ao filme e aqui estreia-se na realiaçao sob o registo de Wan, para um jovem realizador num dos primeiros trabalhos podemos dizer que temos um trabalho interessante, longe ainda do que Wan faz nos seus filmes, mas com bom momentos principalmente na capacidade de assutar.
No cast pouco ou nada de registo, actores serie B como Bello e Palmer, que pouco ou nada são postas a prova em filmes como estes para alem de um ou outro grito, sendo normalmente filmes para actores em menor forma o que ate não acho que seja o caso de Palmer neste momento, já que tem sido presença em diversos filmes, faltando contudo aquele que lhe lance para outro nivel.

O melhor – A ligeira diferença do final

O pior – Usar o argumento de todos os filmes de terror nos ultimos anos


Avaliação - C+

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