
Este e um filme
futurista, sobre uma sociedade diferente de total controlo, ou seja
aquilo que muitoa advinham e que muitos escritores vaticinaram em
obras primas literarias mas que nem sempre resulta em grandes filmes.
Neste caso podemos dizer que a minimalista introdução reduzindo a
zero a humanidade das personagens é um prenuncio interessante e um
exercicio de estilo que o filme nunca cumpre, porque a partir dai
temos apenas momentos entre duas personagens, nem sempre com grande
intensidade a um ritmo de cruzeiro que acaba por adormecer o filme e
deixa-lo completamente sem qualquer força.
O romantismo parece
obviamente pouco para fazer um filme futorista resultar, existe
tantas outras componentes que poderiam ser trabalhadas, existem
demasiado atalhos principalmente na parte final, que fazem com que o
filme neste capitulo seja algo preguiçoso e quando assim é parece
sempre pouco trabalhado para fazer resultar com impacto a mensagem
que o filme quer transmitir.
Ou seja uma historia
romantica, onde a interaçao e quimica entre personagens nem sempre e
bem trabalhada, que ganha alguns recursos com o minimalismo e
estetica de uma realizaçao interessante e atual, mas que depois nem
sempre consegue imprimir o condimento emocional e efusivo que poderia
conduzir uma historia como esta para um plano mais interessante.
A historia fala de uma
suciedade futurista onde a emoçao e sentimento e visto como uma
doença em seres humanos controlados ate a mais infima ponta de
humanidade. Tudo fica pior quando dois acabam por se apaixonar e
envolver colocando tudo em causa que a sociedade defende.
O filme tinha duas
opçoes uma destruiçao da sociedade ou uma adequaçao a sociedade e
o filme opta claramente pela segunda linha, aquela que poderia ser
mais dificil e que exigia uma guião com mais intensidade, algo que o
filme nunca consegue imprimir, parece sempre demasiado simplista,
mesmo quando o tema pedia muito mais em termos de argumento. Nao e
claramente o elemento mais feliz do filme.
Na realizaçao Doremus
já demonstrou sabem realizar filmes de amor, alguns dos quais que se
tornaram filmes interessantes e criticamente bem avaliados nos
ultimos anos. Aqui tem um trabalho onde a realizaçao e o elemento
mais competente, na forma como todas as cenas sao criadas ao promenor
da impessoalidade. Pena e que o argumento seja muito apagado pois na
realiaçao parece-me termos futuro num jovem realizador.
EM termos de cast duas
escolhas com resultados diferentes, Hoult e um actor com recursos mas
que parece nunca conseguir transmitir todas as ferramentas que tem.
Aqui esta repetitivo, mas tem a dificuldade de ter de fazer par
romantico com Sterwart que não funciona quase com ninguem pela sua
forma desligada de actual, sem intensidade e muito dificil fazer par
romantico com ela, e aqui não resultou, mais uma vez.
O melhor – A
realizaçao
O pior – O filme não
aproveitar o bom inicio e deixar-se adormecer por completo
Avaliação - C
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