
A forma de fazer na
mesma historia paralelismos narrativos na minha optica apenas
funciona com o encadear de uma mensagem que se completa historia apos
historia. Pois bem parece-me obvio que não é o caso deste filme
onde concretamente apenas parece que é um conjunto de historias
frouxas pouco ou nada profundas que caminha para um happy endding a
um ritmo inexistente e mesmo em termos humoristico para alem de não
ter piada não chega mesmo a ser curioso.
Ou seja rapidamente
percebemos que uma reuniao de pessoas pelo menos conhecidas tinha de
dar num filme com muito mais conteudo, com um percurso narrativo mais
consistente, e não numa comedia de pessima qualidade com linhas
narrativas obvias e previsiveis, sem trabalho e complexidade nos
conflitos. Ou seja um filme facil para ganhar dinheiro com a emoçao
facil, mas mesmo esta quando não é trabalhada não tem o impacto de
outros momentos.
Por este mesmo ponto
parece-nos um total despredicio de tempo de actores, e mais que isso
um final de carreira que Marshall não merecia, pois tudo que
conseguiu transmitir em filmes como Pretty Woman deveriam ter sido
actualizados com o tempo e não pensar que o mundo que amou esse
filme continuar tão inocente para um filme tão vazio em
personagens, conflitos e conteudos como este Dia da Mãe.
A historia segue quatro
personagens e a forma como estes mantem alguns conflitos e problemas
nas vidas deles na aproximaçao do dia da mãe, ate que acabam todos
por tocar um nos outros e fazer com que os conflitos de cada um
desaparecessem.
Em termos de argumento
já não sendo grandes filmes os anteriores festivos de Garry
Marshall este e claramente o mais vazio, com quatro historias não
conseguimos encontrar nenhuma com o minimo de curiosidade, graça ou
motivo de interesse, e daquele filmes em que nada resulta e isso
deve-se claramente ao argumento.
Em termos de realizaçao
Marshall e experiente, e daqueles realizadores que sabe potenciar
emoçoes mas o filme não as consegue transmitir principalmente pelo
pessimo argumento em questao e nem a experiencia de Marshall consegue
colocar em causa tão mau produto de base, principalmente nos seus
ultimos momentos de vida.
O cast e rico em nomes,
a maior parte deles da comedia como Sudekis, Aniston e principalmente
Hudson. Estes estao na sua praia, em papeis faceis que puxam para um
humor mais fisico principalmente os primeiros dois. Depois a presença
de uma Roberts para dar dimensao ao cast e uma Robertson que viu o
seu tommorowland ser muito menos forte e não potenciou a sua
carreira
O melhor – A simpatia
e a mensagem positva que pautou a vida de Garry Marshall como
realizador.
O pior – A sua ultima
obra ser claramente um muito fraco filme
Avaliação - D