
SObre o filme, podemos dizer que é uma comedia ligeira mas com muita intençao na mensagem que nos quer dar principalmente em toda a forma como a personagem e caracterizada. Toda a riqueza do filme esta centrada na forma como a mitica Doris se movimenta, desde a forma como colecciona tudo o que encontra desde os seus diferentes relacionamentos ou a emoçao com que vive cada sequencia como se fosse a primeira. O filme nesse ponto de tentar apresentar alguem que pela primeira vez vive para si e euforico e infantil como tem de ser.
Mas nem tudo sao rosas no filme, ao tentar nos dar a forma como ela ainda se julga jovem e tentar potenciar um interesse amoroso, a forma carinhosa com que nos vimos o personagem por vezes desaparece. Já que como todos nunca aceitamos a relaçao pelo menos na forma como ela é construida e o filme tem medo no final de se tornar vulgar com um final obvio, nao tendo coragem de adoptar um outro final mais positivo para a persoangem pelo que o mesmo acaba de ser bastante frouxo e condicionar o impacto do filme.
Mesmo assim uma boa satira bem realizada e bem interpretada, que monta muito bem a historia e o conflito que quer trazer ao filme, pena e que no fim nao tenha coragem de assumir uma posiçao adoptando um final aberto que é insuficiente para fortificar qualquer tipo de mensagem e parece claramente um sinal de falta de coragem para o filme se achar em si alguma coisa.
A historia fala de uma pré idosa, que viveu toda a vida condicionada pelas necessidades dos progenitores, que na falta deles tem dificuldade em dar um rumo a sua vida, até que se apaixona por um colega de trabalho claramente mais novo e tenta fazer tudo para o conquistar mesmo que nao tenha noçao que perdeu 50 anos de avanço.
O argumento tem um pressuposto interessante, original, na forma como desenvolve a narrativa e concreto é actual mas perde no seu climax e na forma como deixa muito da mensagem cair no seu final aberto que pode ser tique de independente mas que neste filme nos parece é falta de coragem para assumir consequencias da sua decisao. E um filme com bons momentos, boas sequencias sustentados por bons dialogos
Showalter é um realizador de baixo circuito que ate este momento nao tinha qualquer filme significativo pelo menos para o grande publico, aqui com simplicidade e objetividade tem uma realizaçao interessante sendo o unico ponto bem trabalhado a cor com que os adereços da persoangem central sao criados.
No cast Sally Field é e sempre foi uma actriz versatil, intensa e de qualidade obvia, aqui tem um papel que balança pelo lado dramatico mas tambem por um lado comico que so esta ao alcance dos maiores. E daqueles papeis que marcam e sao a base do filme, merecia talvez outro destaque na temporada de premios de 2015
O melhor - Sallt Field e a sua composiçao de Doris
O pior - A péssima conclusão escolhida para o filme
Avaliação - C+
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