
Home é um filme
actual, que consegue conjugar cor, magia e vozes conhecidas
tornando-se num facil e apetecivel objecto comercial e neste ponto o
filme e muito bem construido. A este ponto une-se um humor infantil
conseguido e ritmado, que o torna num objecto do agrado dos mais
pequenos. Mas todos sabemos que de momento a animaçao de prieira
exige mais que isso, ou seja exige que a isto se una uma mensagem
forte, um argumento rico que agrade tambem os adultos e nisso Home é
totalmente vazio.
E vazio porque se torna
muito definido no tempo, ao contrario dos maiores filmes de animaçao
a historia torna-os imortais pelo facto de ser uma adaptação
intemporal, e aqui sogre Home a sua principal dificuldade ao ser um
filme demasiado preso a nossa atualidade, e que obviamente e um
alimentador de ego de duas figuras como J-Lo e Rhianna na musica e
afins, mas que por outro lado não serao a priori figuras eternas em
nenhum dos segmentos mas apenas criaçoes comerciais.
Mas os problemas do
filme não ficam por aqui, tudo o resto e uma confusão, que
basicamente não serve para muito em termos de sumo e filtro do
argumento o que temos e uma road trip pelo ar, com preseguiçoes
quase como Mad Max sem o nivel e tique artistico, de resto temos um
arrastar para um final obvio e uma incpacidade do filmes surpreender
o que é claramente um defeito, principalmente num filme de animaçao
de grande estudio.
A historia fala em um
extra terrestre de uma especie que invade a terra, e conduz todos os
seus habitantes para colonias, com excepção de uma jovem que acaba
por passar despercebida, esta cria a amizade com um renegado extra
terrestre tentando ambos fugir do controle dos novos senhores do
mundo.
O argumento e uma total
confusao, em personagens em explicaçoes, em desenvolvimento, sem no
entanto conseguir que isso se traduza em algo novo, já que a
historia em si e do mais linear que e feito no cinema de animação.
Perde demasiado tempo em piadas faceis que lhe tira alcance.
A produçao de
Dreamworks e de ano para ano, o melhor que se faz neste terreno, e
Home tem isso, cor, intensidade, ritmo, personagens bem criadas, mas
o filme ganha na cor, um encanto para os mais pequenos.
A escolha de vozes
aparece mais como seduçao comercial do que pela qualidade e mais
valia que isso tras aos filmes, Rihanna tem o filme para si, não so
na personagem mas tambem nas musicas, Parsons tem uma personagem
muito ao seu nivel de humor, e por isso resulta sem brilhar como
outro tipo de registo.
O melhor – A cor do
filme.
O pior – Ser um filme
de consumo rapido e muito definido temporalmente. Mais preocupado em
ser da moda, do que ser realmente interessante
Avaliação - C
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