Sunday, May 24, 2015

Black or White

Nem Kevin Costner e neste momento a figura conceituada que já foi, nem Mike Binder se tornou o realizador que muitos pensavam que iria ser, dai que a reuniao de ambos neste projecto acabou por ser lançado em poucos cinemas, pese embora tenha conseguido a sempre almejada distribuição Wide, mas num mês de projetos menores como Janeiro. Se criticamente a mediania das avaliaçoes não provocou grande dano a um filme simples a pouca distribuição tornou este filme quase irrisorio no panorama comercial
Black or White tem desde logo o merito de tocar num tema interessante como as lutas da custodia sem ousar escolher o caminho facil de um lado bom e outro mal, e por isso este ponto deve ser vinculado de forma assertiva. Pena e que o faça de uma forma muito suave que deixa de lado alguns temas interessantes como a manipulaçao dos menores, perferindo dar um filme simpatico com o melhor de dois mundos que torna o filme mais sentimental, mas ao mesmo tempo menos real, retirando algum impacto da escolha inteligente do tema.
Com esta escolha o filme resulta muito melhor como obra de entertinimento para toda a familia, como aquele filme simpatico, onde tudo acaba bem, e nunca consegue ser maduro para ser o filme que o tema precisava, e obvio que esse filme provavelmente necitaria de outros executantes na so nas intepretaçoes mas quem sabe no argumento e realizaçao já que Binder esta cada vez mais numa carreira em piloto automatico.
Como resultado um filme pouco intenso, pouco profundo, de facil observaçao, simpatico do ponto de vista emocional, que nesta prespetiva acaba por seduzir o espetador que emocionalmente gosta do que ve, mas temos pouco mais do que um competente telefilme familiar, que acaba por transmitir boas praticas mesmo que esta não seja a realidade.
A historia fala de um advogado que perde a mulher e fica com a guarda da sua neta, aqui começa uma luta pela custodia da menor, por parte da familia do pai da menor, apostada em conseguir responder as necessidades da menor.
O argumento tem uma excelente escolha de tema, numa altura em que os divorcios sao cada vez mais comuns esta necessidade e uma exigencia natural, e o espaço de um grande filme com este tema ainda não esta preenchido, contudo o filme perfere uma abordagem simpatica que torna o filme sentimentalmente positivo mas continua com o espaço vazio.
Binder foi há cerca de dez anos um dos realizadores do futuro, mas que não concretizou no presente tornou-se mesmo esquecido, e de momento e apenas mais um obreiro como neste filme, sem chama, sem aspetos tecnicos particularmente irrelevantes acabou por se dissuadir como a historia fez com os seus melhores filmes.
Costner aqui na pele de produtor e um dos promotores do filme, não e nem nunca foi um excelente actor, aqui tem a dualidade simpatia antipatia que sempre resultou na sua carreira mas que tambem foi o que não o deixou crescer, perde claramente em intensidade quando Spencer entra já que esta com muito mais brilho e qualidade domina o ecra nas suas cenas.

O melhor – Um tema atual.

O pior – Nao ter tido coragem de o abordar de uma forma mais complexa


Avaliação - C+

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