Sunday, December 21, 2014

Tusk

Kevin Smith foi durante anos o sinonimo do incorrecto mas apetecivel em termos de comedia norte americana que teve o seu expoente maximo com o confuso mas paradigmatico Dogma. Contudo nos ultimos anos o realizador parece confuso na sua cinematografia fazendo experiencias que estao longe de lhe dar qualquer sucesso critico ou comercial. Este ano surgiu este estranhissimo Tusk que mais uma vez nao teve grande aceitação critica por um lado e comercialmente foi novamente dos piores resultados da carreira do realizador.
O que se pode dizer sobre Tusk, podemos entender o filme sobre dois pontos uma dissertação sobre a verdadeira natureza humana e aqui ate se pode recolher alguns ensinamentos profundos de um filme como este, ou então ver o filme como um estranho desvaneio de uma mente que gosta de ultrapassar barreiras do imaginario e ai o filme funciona menos.
É estranho ver a creatividade de Kevin Smith sem humor as coisas funcionam bem pior, e ainda pior ficam quando ele tenta entrar no universo do terror sem perder o tom descontrarido que ele tanto gosta e que esta presente na dupla de podcast e nos seus cartoons.
Por tudo isto e facil perceber que e claramente uma experiencia falhada que a mora da historia ate podera ser interessante mas como filme a narrativa nunca consegue ganhar o seu espaço o seu estilo baloiçando exageradamente entre estilos tao dispares como a comedia e o horror, ao qual tudo fica mais fraco com as variaçoes de ritmo exageradas.
A historia fala de um egoista locutor de radio que adora gozar com videos de internet que em busca de uma historia acaba por ir ter ao palacio de um estranho tetraplegico que esta preso a relaçao antiga com uma orca e que o vai transformar nisso mesmo.
O arguemento e muito mais rico em termos de moral do que propriamente nas componentes especificas de um argumento como personagens, dialogos e afins, aqui o filme nao encontra o seu campo e isso acaba por o tornar sinceramente estranho.,
Kevin Smith foi sempre melhor argumentista do que realizador e pela primeira vez num filme brilha mais nesta segunda forma principalmente na forma como filma Long transformado e no misterio em volta da casa, onde demontra alguns talentos para realizador de terror que com outro argumento poderia funcionar.
O cast e de longe o mais pobre que Smith teve a disposição, Long e excessivamente barulhento embora o filme necessite disso, Osment busca alguns minutos de fama, Deep e uma surpresa quase cameo, e todo o destaque vai para o enigmatico Michael Parks que domina o filme e da-lhe a intensidade que tudo o resto nao consegue.

O melhor - Alguma mensagem moratoria

O pior - O balanço entre generos tao diferentes

Avaliação - C-

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