Saturday, December 13, 2014

The Theory of Everything

Stephen Hawking é daquelas figuras cuja vida mais que um filme poderia ter dado uma serie não so pelas descobertas enquanto cientista mas acima de tudo pelas dificuldades permanentes que a vida e a sua debilidade lhe condicionaram. Este ano e baseada na historia da sua mulher sai o filme, como ele vivo para sentir a homenagem. O reconhecimento critico do filme foi elevado dai que consiga estar na luta pelos premios numa fase tao adiantada. Comercialmente mesmo não sendo um filme propicio ao sucesso comercial conseguiu bons resultados tendo em conta a ambiçao do filme.
Sobre o filme, podemos dizer que o mesmo tem um inicio excelente de simbiose e quimica pura entre as duas persoangens centrais com uma realização que potencia ao maximo cada contacto initimo entre ambos para pura arte. Contudo como o evoluir da doença o filme perde rigor principalmente em termos temporais onde tem sempre dificuldade em definir-se já que por um lado não faz legenda desse facto, o contexto espacial e as personagens não sofrem alteraçoes suficientes para situar o espectador, e isso e um erro crasso naquilo que um filme nesta linha pode ter.
Mesmo em termo de situaçoes narrativas o filme torna-se facilmente repetitivo acabando por ser quase uma transmissão sem grande contexto dos momentos da vida de Hawking sem conseguir no entanto ser algo de profundamente inovador ou dar um seguimento aos mesmos.
Mas se tudo isto pudesse conduzir a que o filme fosse avaliado negativamente surge o seu grande trunfo que e no proprio Hawking a mensagem de esforço dedicação e superação da personagem e a forma como isso e relatado acaba por ultrapassar grande parte dos defeitos do filme enquanto tal e isso faz com que o filme acabe por ter o destaque mais que merecido.
A historia fala de todo o precurso e principalmente toda a relação entre Stephen e Jane, o amor, o nascimento dos filhos a evoluçao da doença e as condicionantes na relação e as relaçoes que estes foram criando com terceiros.
O argumento não e claramente o ponto forte do filme, principalmente por especificidades que não fazem dele competente com buracos, principalmente temporais que nunca sao nada de particularmente aceitavel no cinema em si.
Na realização Marsh um realizador quase incognito ate agora consegue entrar com tudo, com grande capacidade de autoria, arte nas imagens mas que contudo vai perdendo ao longo do filme para dar primazia a personagem em si, o que poderia ser justificavel não fosse o brilhante inicio.
No cast todos os louros vao para Redmeyne, a sua construçao da personagem e algo de completamente brilhante num papel dos mais dificeis dos ultimos anos, o jovem actor consegue retirar dele tudo o que consegue sendo provavelmente o melhor e o com mais impacto papel do ano, se chegara para o oscar a sua ainda curta carreira parece ser o handicap. Ja Jones tambem muito valorizada acaba por não ter tanto destaque indo grande parte das cenas a reboque do seu colega de cast.

O Melhor – Eddie Redmeyne

O pior – A definição e contextualização temporal do filme simplesmente inexistente


Avaliação - B-

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