Thursday, May 01, 2014

Transcendence

Quando foi anunciado que Pfister o habitual auxilio de fotografia de Nolan iria se estrear à frente das camaras, os amantes do cinema com particular destaque para os amantes de Nolan ficaram ansiosos pelo resultado que dai poderia advir. Ainda para mais quando o tema Sci Fi foi anununciado e mais que isso quando Depp foi apresentado como protagonista. Contudo no lançamento a expectativa foi totalmente gorada e o filme tem um trajecto inicial muito perto do floop que apenas a carreira internacional o podera salvar em termos comerciais, criticamente a desilusão instalou-se perante os criticos que negaram por completo o filme.
Sobre este podemos dizer que quando as expectativas estão muito elevadas, e confesso que tambem eu, fã de Nolan as tinha, dai que a primeira hora de filme fosse uma total desilusão pela pouca arte do filme, nas personagens na ligação destas na pressa de querer chegar a um lugar e pior que isso por uma fotografia claramente vulgar o que era o menos esperado tendo em conta o homem ao lado. Mesmo o argumento caminhava para uma previsibilidade demasiado obvia, dai que pensei o pior.
Contudo e apos o intervalo o filme muda, e torna-se simbolico, mitologico, com autenticos debates de fe, de crenças e aqui algumas personagens crescem principalmente a de Hall e Bettany já que as outras sao completos adornor que não tem qualquer tipo de utilidade, e com o crescimento e conflito destas personagens e com o desenvolvimento do filme este ganha força, conflito suspense e termina bem, com intensidade meios e melhor que isso fecha bem a linhagem narrativa.
Ou seja compreendendo a frustração penso que ela cegou os pontos fortes que o filme tem, as discussoes que ele lança e mais que isso a actualidade do tema, e obvio que não e o desafio que muitos esperavam ou mais que isso nem sempre e empolgante parecendo por vezes não querer crescer ou ser um filme triste em si mesmo. Nao sendo a obra unica que muitos esperavam e um filme com defeitos mas com algumas competencias.
A historia fala de um cientista apostado no desenvolvimento da tecnologia que de repente recebe um tiro que conduz a morte, mas antes disso faz um back up da sua consciencia que se transforma num programa com uma potencia tal que os perigos do uso do mesmo se tornam evidentes.
O argumento tem uma boa ideia, e tem muitas outras potencialidades que sao bem trabalhadas o dilema entre a simplicidade do poder ou a abrangencia do amor, alguns bons dialogos entre as duas personagens centrais e certo que tambem tem outros defeitos como personagens secundarias completamente vazias.
A realizalção Pfitzer não e fascinante tem meios mas nem sempre parece ter a arte para os empregar da melhor forma e por isso falta algum toque artistico a realização do filme, e isso e decepcionante para quem tanto aguardava a sua estreia como realizador.
Por fim no casto este e de qualidade rico, mas e pouco posto a prova, desde logo Depp no papel menos exigente do seu percurso como actor a personagem poderia ter mais mas tambem poderia dar mais a personagem, ao seu lado o unico claro ponto positivo neste parametro e Hall, tem a intensidade emocional e narrativa que o filme precisa, ela e o epicentro do filme e isso sente-se quando ela domina o filme, uma actriz que merecia já um outro tipo de carreira, bem como Bettany que depois de pessimas escolhas surge aqui com um papel simples mas onde consegue mostrar bem mais do que em ataques a vampiros e outras coisas, pode ser o ressurgimento de um actor que já demonstrou ser um valor seguro. Ninguem sabe o que Freeman, Mara e Murphy fazem no filme.

O melhor – A intensidade e força da sua conclusão

O pior – A primeira parte demasiado lenta.


Avaliação - B-

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