Quando foi anunciado
que Pfister o habitual auxilio de fotografia de Nolan iria se estrear
à frente das camaras, os amantes do cinema com particular destaque
para os amantes de Nolan ficaram ansiosos pelo resultado que dai
poderia advir. Ainda para mais quando o tema Sci Fi foi anununciado e
mais que isso quando Depp foi apresentado como protagonista. Contudo
no lançamento a expectativa foi totalmente gorada e o filme tem um
trajecto inicial muito perto do floop que apenas a carreira
internacional o podera salvar em termos comerciais, criticamente a
desilusão instalou-se perante os criticos que negaram por completo o
filme.
Sobre este podemos
dizer que quando as expectativas estão muito elevadas, e confesso
que tambem eu, fã de Nolan as tinha, dai que a primeira hora de
filme fosse uma total desilusão pela pouca arte do filme, nas
personagens na ligação destas na pressa de querer chegar a um lugar
e pior que isso por uma fotografia claramente vulgar o que era o
menos esperado tendo em conta o homem ao lado. Mesmo o argumento
caminhava para uma previsibilidade demasiado obvia, dai que pensei o
pior.
Contudo e apos o
intervalo o filme muda, e torna-se simbolico, mitologico, com
autenticos debates de fe, de crenças e aqui algumas personagens
crescem principalmente a de Hall e Bettany já que as outras sao
completos adornor que não tem qualquer tipo de utilidade, e com o
crescimento e conflito destas personagens e com o desenvolvimento do
filme este ganha força, conflito suspense e termina bem, com
intensidade meios e melhor que isso fecha bem a linhagem narrativa.
Ou seja compreendendo a
frustração penso que ela cegou os pontos fortes que o filme tem, as
discussoes que ele lança e mais que isso a actualidade do tema, e
obvio que não e o desafio que muitos esperavam ou mais que isso nem
sempre e empolgante parecendo por vezes não querer crescer ou ser um
filme triste em si mesmo. Nao sendo a obra unica que muitos esperavam
e um filme com defeitos mas com algumas competencias.
A historia fala de um
cientista apostado no desenvolvimento da tecnologia que de repente
recebe um tiro que conduz a morte, mas antes disso faz um back up da
sua consciencia que se transforma num programa com uma potencia tal
que os perigos do uso do mesmo se tornam evidentes.
O argumento tem uma boa
ideia, e tem muitas outras potencialidades que sao bem trabalhadas o
dilema entre a simplicidade do poder ou a abrangencia do amor, alguns
bons dialogos entre as duas personagens centrais e certo que tambem
tem outros defeitos como personagens secundarias completamente
vazias.
A realizalção Pfitzer
não e fascinante tem meios mas nem sempre parece ter a arte para os
empregar da melhor forma e por isso falta algum toque artistico a
realização do filme, e isso e decepcionante para quem tanto
aguardava a sua estreia como realizador.
Por fim no casto este e
de qualidade rico, mas e pouco posto a prova, desde logo Depp no
papel menos exigente do seu percurso como actor a personagem poderia
ter mais mas tambem poderia dar mais a personagem, ao seu lado o
unico claro ponto positivo neste parametro e Hall, tem a intensidade
emocional e narrativa que o filme precisa, ela e o epicentro do filme
e isso sente-se quando ela domina o filme, uma actriz que merecia já
um outro tipo de carreira, bem como Bettany que depois de pessimas
escolhas surge aqui com um papel simples mas onde consegue mostrar
bem mais do que em ataques a vampiros e outras coisas, pode ser o
ressurgimento de um actor que já demonstrou ser um valor seguro.
Ninguem sabe o que Freeman, Mara e Murphy fazem no filme.
O melhor – A
intensidade e força da sua conclusão
O pior – A primeira
parte demasiado lenta.
Avaliação - B-
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