Sunday, May 04, 2014

Summer in February

E normal quando alguns actores menos conhecidos estão englobados em grandes projectos, que algumas distribuidoras apostem em filmes menores destes na tentativa de tentar recolher algum valor comercial. Foi o que aconteceu neste filme principalmente na tentativa de fazer render um pouco a imagem de Borwning e principalmente de Cooper, contudo a maior parte dos resultados ficam por uma tentativa sem resultado, como o que aconteceu neste caso onde as avaliações criticas foram extremamente negativas para o filme e comercialmente podemos dizer mesmo que este filme nunca chegou a existir.
Sobre o filme podemos dizer que estamos naquilo que pior os filmes de epoca podem ter ou seja muita teoria, muito debate filosofico e pouca trama, pouco ritmo e pior que isso pouco interesse seja ele impulsionado pelo valor emocional ou por qualquer outro, e quando assim é assistir a um filme de epoca mesmo que este tenha apenas aproximadamente uma hora e meia de duração torna-se uma experiencia em todos os niveis penosa
E porque o filme não funciona, desde logo porque a intensidade inicial do filme faz adormecer qualquer especatador que tem dificuldade em definir qual vai ser o centro do filme, percebemos que vamos falar de amor e como resolver relaçoes em mistura com arte mas o filme nunca se direciona sendo sempre um festival de situaçoes cuja ligaçao e sempre demasiado tenue para o que um filme de epoca deve ser.
Ou seja um total desaproveitamente das poucas ideias, que tambem não parecem ser muitas que o filme podia ter e acima de tudo um filme onde numa rede nada fica, num exerciocio completamente despropositado do que e fazer cinema.
A historia fala de uma aspirante a pintora que reune ao seu irmao num clube de ditos pensadores aqui conhece um reconhecido pintor com quem começa a ter algumas liçoes e inicia uma relaçao que termina no casamento que vai ser tudo menos de sonho.
O argumento e repetitivo pouco original, pouco trabalhado nas suas componentes maiores como dialogos e principalmente personagens tudo passa a um ritmo demasiado pausado e o filme nada ganha com qualquer tentativa do filme.
A realizaçao a cargo de um veterano que nunca ganhou notoriedade explica mesmo isso ou seja uma realizaçao cinzenta sem força quase sempre demasiado silenciosa e pouco intensa, onde apenas nas sequencias logicas arrisca com alguma arte e cunho de autor, mesmo assim muito pouco.
Por fim o cast Cooper e ainda um actor longe daquilo que podemos considerar uma mais valia em hollywood preso a alguns tiques de interpretação esta longe de convencer principalmente quando e figura de proa no filme, Browning tem uma inocencia interessante e pode ser um bom inicio para muitos filmes mas tarda em se afirmar com um grande papel.

O melhor – Apesar de tudo Browning

O pior – A falta de objectivos concretos do filme


Avaliação - D-

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