Wednesday, May 21, 2014

The Immigrant

The Immigrant é daqueles filmes que tendo em conta o seu elenco, o seu realizador deveria ser um marco no cinema de 2013, dai que quanse inexplicavel com um filme com este elenco tenha depois de Cannes passado totalmente ao lado de um concurso pelos Oscares e pior que isso pelas salas de cinema so estreando no presente ano silenciosamente com poucos cinemas e com resultados muito modestos. Tudo se torna ainda mais inexplicavel quando falamos de um filme que obteve boas avaliações criticas.
Sobre o filme podemos dizer que o tema e interessante a forma como nos mostra o fenomeno da utilização do lado indefeso de imigrantes a ansia de dinheiro por necessidade e a forma como isso e utilizado de forma a uma rentabilização em troca da dignidade e ainda hoje uma das causas de preocupação da imigraçao e pior que isso do trafico de seres humanos. E o filme mesmo sendo um filme temporalmente do passado aborda e bem esta tematica.
Contudo se o tema é interessante, actual, bem explanado, se bem como demasiadas questoes passionais em si, a realização do filme a concretização da ideia nem sempre é a melhor já que muitas vezes balança em demasia entre estas questoes politicas e sociais e que fazem o filme crescer com um triangulo amoroso, nem sempre perceptivel que por vezes parece demasiado criado para criar situaçoes onde Pheonix demonstre toda a sua qualidade como actor, o que por vezes nem sempre e bem contextualizado parecendo por vezes o filme estar mais ao seu serviço do que ao contrario como deveria ser.
Por isso pensamos que pese embora estejamos perante um filme competente falta-lhe alguns pontos que o torne sedutor para o espectador, principalmente na forma com que nunca consegue incutir no filme uma intensidade emocional no espectador que o torne proximo das personagens principalmente as masculinas que o faça entrar e viver o filme, e aqui penso que muitas vezes o sofrimento silencioso da personagem central não colabore para esta maior intensidade que resultaria obviamente num filme mais forte
A historia fala de uma emigrante polaca que ao entrar no USA é separada da sua irma por questoes de saude na tentativa de obter dinheiro para a ajudar acaba por entrar num esquema de prostituição que a vai levar a um triangulo amoroso entre si o seu explorador e um primo deste.
O argumento e interessante principalmente em termos sociais na descriçao e exploração do fenomeno, depois acaba por não ser tao forte em termos narrativos, construçao de personagens principalmente a de Renner e alguns dialogos.
Gray e um realizador veterano que gosta de projectos mais virados para submundos e organizações e consegue filmar em termos de cor estes filmes como poucos, aqui mais uma vez o seu estilo esta presente abandona a cor como se de uma metafora se tratasse, e isso acaba por dar um sentido artistico ao filme que contorna por vezes não ser o melhor em termos de captaçao de iamgens
Em termos de cast temos um excelente filme, com duas interpretações de altissimo nivel, Phoenix reaparceu melhor que nunca, com a sua excentrididade com o seu poder dramatico interpretativo que o torna talvez unico neste segmento e que faz dele uma das figuras de proa do cinema actual, ao seu lado Colltitard com uma interpretação fisicamente irrepreensivel, dificil, intensa, mesmo que nos pareça que a personagem poderia dar mais já que a actriz assim o permitia, no lado mais debil, Renner pese embora seja indiscutivel a sua qualidade como actor a personagem era a mais debil de todas e isso acaba por ser sublihado em comparação


O melhor – O lado social de um tema tão actual

O pior – A falta de chama na forma como as relações não sao exploradas



Avaliação - C+

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