The Immigrant é
daqueles filmes que tendo em conta o seu elenco, o seu realizador
deveria ser um marco no cinema de 2013, dai que quanse inexplicavel
com um filme com este elenco tenha depois de Cannes passado
totalmente ao lado de um concurso pelos Oscares e pior que isso pelas
salas de cinema so estreando no presente ano silenciosamente com
poucos cinemas e com resultados muito modestos. Tudo se torna ainda
mais inexplicavel quando falamos de um filme que obteve boas
avaliações criticas.
Sobre o filme podemos
dizer que o tema e interessante a forma como nos mostra o fenomeno da
utilização do lado indefeso de imigrantes a ansia de dinheiro por
necessidade e a forma como isso e utilizado de forma a uma
rentabilização em troca da dignidade e ainda hoje uma das causas de
preocupação da imigraçao e pior que isso do trafico de seres
humanos. E o filme mesmo sendo um filme temporalmente do passado
aborda e bem esta tematica.
Contudo se o tema é
interessante, actual, bem explanado, se bem como demasiadas questoes
passionais em si, a realização do filme a concretização da ideia
nem sempre é a melhor já que muitas vezes balança em demasia entre
estas questoes politicas e sociais e que fazem o filme crescer com um
triangulo amoroso, nem sempre perceptivel que por vezes parece
demasiado criado para criar situaçoes onde Pheonix demonstre toda a
sua qualidade como actor, o que por vezes nem sempre e bem
contextualizado parecendo por vezes o filme estar mais ao seu serviço
do que ao contrario como deveria ser.
Por isso pensamos que
pese embora estejamos perante um filme competente falta-lhe alguns
pontos que o torne sedutor para o espectador, principalmente na forma
com que nunca consegue incutir no filme uma intensidade emocional no
espectador que o torne proximo das personagens principalmente as
masculinas que o faça entrar e viver o filme, e aqui penso que
muitas vezes o sofrimento silencioso da personagem central não
colabore para esta maior intensidade que resultaria obviamente num
filme mais forte
A historia fala de uma
emigrante polaca que ao entrar no USA é separada da sua irma por
questoes de saude na tentativa de obter dinheiro para a ajudar acaba
por entrar num esquema de prostituição que a vai levar a um
triangulo amoroso entre si o seu explorador e um primo deste.
O argumento e
interessante principalmente em termos sociais na descriçao e
exploração do fenomeno, depois acaba por não ser tao forte em
termos narrativos, construçao de personagens principalmente a de
Renner e alguns dialogos.
Gray e um realizador
veterano que gosta de projectos mais virados para submundos e
organizações e consegue filmar em termos de cor estes filmes como
poucos, aqui mais uma vez o seu estilo esta presente abandona a cor
como se de uma metafora se tratasse, e isso acaba por dar um sentido
artistico ao filme que contorna por vezes não ser o melhor em termos
de captaçao de iamgens
Em termos de cast temos
um excelente filme, com duas interpretações de altissimo nivel,
Phoenix reaparceu melhor que nunca, com a sua excentrididade com o
seu poder dramatico interpretativo que o torna talvez unico neste
segmento e que faz dele uma das figuras de proa do cinema actual, ao
seu lado Colltitard com uma interpretação fisicamente
irrepreensivel, dificil, intensa, mesmo que nos pareça que a
personagem poderia dar mais já que a actriz assim o permitia, no
lado mais debil, Renner pese embora seja indiscutivel a sua qualidade
como actor a personagem era a mais debil de todas e isso acaba por
ser sublihado em comparação
O melhor – O lado
social de um tema tão actual
O pior – A falta de
chama na forma como as relações não sao exploradas
Avaliação - C+
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