Filmes sobre a ligação entre assaltos e obras de arte foi
sempre um dos temas mais aperciados pelos cineastas norte americanos. Contudo
pese embora o tema deia grandes filmes e grandes clássicos, nem todos têm a
mesma sorte. No inicio deste ano e num espirito algo independente surgiu este
filme baseado em humor negro, que contudo não conseguiu grande atenção, nem
comercial onde apenas estreou em cinemas seleccionados nem tão pouco em termos críticos
onde não foi alem de uma mediania que pouco da de alento ao filme.
Sobre o filme podemos dizer que estamos perante uma boa
comedia que encaixa originalidade na abordagem, suspense na trama, twists que
acabam por lhe dar um ritmo interessante e tudo acaba por fazer deste pequeno
filme um refrescante filme de acção com
um humor interessante com ritmo e uma
das obras de relevo do inicio deste ano que merecia quem sabe um pouquinho mais
de atenção.
E o filme funciona desde o inicio desde logo na realização
na forma politicamente incorrecta como vai transmitindo as suas ideias, mas
mais que isso pelo ritmo alucinante que o filme nos dá, com excelentes aparts
subidas e descidas temporais que o faz não so um filme original na sua execução
mais do que propriamente no seu plano narrativo mas também uma refrescante obra
de alterações narrativas.
Dai que e difícil compreender como um filme com bons
apontamentos com alguns deles de excelente qualidade, um dos melhores filmes
que une o roubo à arte possa ter sido tão desprezado principalmente comercialmente
em deterimento de filmes sem qualquer um dos ingredientes que tornam este filme
forte em termos comerciais, faltando quem sabe mais protagonistas de proa.
A historia fala de um gang que cinco anos depois volta a
encontrar-se para tentar dar mais um golpe numa obra de arte, contudo nem tudo
o que parece é e muitas vezes a confiança vale mais do que propriamente
qualquer outra coisa.
O argumento e difícil pelas diferentes linhas que trás e a
junção delas todas acaba por ser o ponto mais difícil de todo o filme mesmo não
sendo perfeito tem de longe mais mérito do que deméritos principalmente na
forma com que consegue dar ao filme intensidade e mais que isso valor humorístico.
Em termos de realização brilhante, refrescante com risco de
um realizador a ter atenção nas comedias negras de acção pela forma simples com
que reinventa as sequencias lhe da um toque próprio, com que é irreverente e
creativo.
No cast algumas boas apostas em termos de regresso, Russel
sempre funcionou bem no cinema comedia acção aqui demonstra estar a recuperar
alguma boa forma neste âmbito, Dillon e sempre bom como personagem ambígua e o mistério
de Stamp e sempre algo que se mostra funcional. Não e o mais rico do filme mas
funciona
O melhor – A criatividade de alguns apontamentos de
realização
O Pior – Apesar de tudo a falta de um cast mais apelativo
Avaliação - B
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