O mundo do cinema ficou em choque quando o interprete de Harry Potter anunciou que a sua passagem para o cinema adulto ficaria a cargo de um filme sobre um poeta homossexual e a sua descoberta deste seu lado. Sundance foi a rampa de lançamento para o filme, bem recebido pela maioria da critica mas insuficiente para chamar a si grandes meritos em termos comerciais não so em termos de distribuiçao mas acima de tudo em termos de resultados comerciais
É conhecida a dificuldade de se fazer filmes concretos sobre grandes poetas desde logo porque muito das suas vidas são palavras e estes muitas vezes não redondam na melhor das imagens e mais uma vez e isto que acontece num filme com um capital de busca bastante interessante mas que na passagem para o grande ecra nunca deixa de ser um objecto plenamente estranho, numa realidade paralela de uma imaginario pouco obvio que torna o filme acima de tudo nem sempre de facil digestao
E aqui e que se pede os realizadores sejam sabios que consigam tornar as coisas intensas do ponto de vista de imagem e este filme apenas consegue na parte final, apos o climax e na resoluçao do mesmo, mas antes disso antes disso temos quase uma hora de um platonico amor, interesse ou tentativa de ser diferente de cada um dos personagens que funciona consoante a capacidade interpretativa de cada um dos actores o que tambem aqui nao torna o filme equilibrado.
Ou seja temos um filme com alguns pontos bem trabalhados mas no global nem sempre funcional, demasiado cognitivo e pouco empirico e por vezes principalmente onde grande parte do filme e palabras as imagens nao podem nunca passar para segundo plano e aqui quase sempre é isso, interpretaçoes narrativas das situaçoes e nem sempre o filme beneficia com isso principalmente em ritmo, força e intensidade.
A historia fala da entrada de um jovem filho de poeta na universidade com o objectivo de seguir os passos do pai, contudo rapidamente e por intermedio de Lucien tem conhecimento de outras partes da vida de um poeta, principalmente o lado boemio, exagerado e excentrico.
O argumento parece-me a mim demasiado literario e pouco concreto e o filme acaba por ser um pouquinho, isso com personagens que tem situaçoes suficientes para se concretizarem o filme perfere que estas permanecam sempre no lado abstrato e isso nao enriquece o filme.
Tambem em termos de realizaçao penso que falta ambiçao, com um leque de actores satisfatorio e algum visibilidade mesmo pelo que por motivos nao naturais o filme poderia e deveria ser mais artisitico com mais risco e menos um tipico filme independente de qualidade media baixa.
Em termos de cast temos para todos os gostos, se ja por diversas vezes apregoei aqui que Radcliff foi um problema para Harry Potter por ser um actor muito limitado principalmente fisicamente aqui temos a constatação disso, num filme que exigia mais, num filme que acima de tudo dependia disso, ele falha parece sempre perdido, e com a mesma expressao o filme todo, que parece um sofriemendo mesmo quando deveria ser entusiasmo, ao seu lado um jovem com a mesma idade, mais discreto mas com muito mais potencial, DeHann merece atençao futura, como ancoras bons desempenhos principalmente do sempre competente Forster
O melhor - Os ultimos 30 minutos de filme
O pior - Radcliff
Avaliação - C
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