Sunday, March 23, 2014

Run 6 Jump

Todos os anos Sundance é prodigo na divulgação de pequenas historias sobre historias comum com um estilo muito próprio de realizar, no ano de 2013 um dos filmes que causou alguma reticencia acabou por ser este peculiar Run and Jump que pese embora tenha conseguido uma maioria de reconhecimento critico não foi dos filmes mais badaldos e comercialmente isso acabou por ser negativo
Sobre o filme podemos começar por dizer que estamos dentro do espirito indie por excelência ou seja sequencias longas pausadas, grandes diálogos um ritmo nem sempre forte ou mesmo impressionante, mas uma historia envolvente forte, emotiva e com personagens sempre em limite, o que da ao filme nos momentos mais fortes alguma força bastante interessante.
Mesmo assim estamos perante um filme em termos sentimentais demasiado ambíguo o que acaba por não ser claro os principais motivos do filme e quando isso acontece no final ficamos sempre com sentimentos algo mistos relativamente aquilo que o filme realmente nos da, principalmente na dictomia entre os sentimentos das personagens centrais
Mesmo assim estamos perante um filme descontraído, suave mas ao mesmo tempo que se leva a serio, nunca tenta ser um filme drama familiar ou caso de vida, mas ao mesmo tempo nunca entra dentro de uma dinâmica de comedia sem sentido e esse balanço acaba por ser favorável a evolução e resultado final do filme se nunca no entanto encantar principalmente pelo ritmo de cruzeiro
A historia fala de um pai de família que regressa a casa apos coma e com muitos problemas cognitivos relacionados com esta passagem. Acaba por ser contratado um psicólogo que o segue e observa o seu comportamento mas este acaba por no conflito se tornar mais que um clinico um elemento da família.
O argumento e interessante na forma como de forma subtil aborda as questões éticas de uma profissão mas também os limites e barreiras que a condição humana ou a falta dela pode criar numa família, se nos princípios estamos claramente perante um bom filme na execução e principalmente no argumento não temos um resultado tao brilhante.
Nem sempre o cinema independente tem boas realizações e na maioria não o tem e este e um exemplo disso, da forma como os filmes tendes desesperadamente por ser diferentes quando nunca o necessitam aqui temos planos muito discutíveis que apenas tiram beleza a um filme que não era difícil de realizar
Em termos de cast temos intensidade força e emoção mas não temos brilhantismo interessante ver Forte num papel mais serio próximo do que fez em Nebraska e que demonstra que podemos ter ganho um actor para os próximos anos em títulos quem sabe maiores

O melhor – Os princípios do filme

O pior – A realização


 Avaliação – C+

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