Ultimamente o cinema romantico tem mudado um pouco o seu sentido sendo cada vez mais comuns filmes que tocam o amor numa fase mais adulta e mesmo idosa principalmente apos o sucesso melodramatico de amour. O ano passado pelas mão de Roger Mitchel um dos realizadores mais romanticos da actualidade surgiu este fim de semana em Paris, com resultados mesmo que comercialmente distantes do que ja conseguiu nos seus filmes de maior sucesso, criticamente o realizador conseguiu aqui uma das suas melhores recepçoes com avaliaçoes essencialmente positivas.
SObre o filme podemos dizer que os elementos positivos do filme são daqueles bastante faceis de gostar ora vejamos temos um casal apaixonado ou pelo menos que ainda consegue ter alguma intensidade na relação, e temos o sempre bonito ambiente de Paris, e nisto o filme funciona principalmente porque consegue tirar o melhor de ambos nas situações que cria.
Mas nem tudo são rosas no filme ja que se este contexto e esplendido para nos trazer uma obra pelo menos bonita de cinema o certo e que nem sempre o trás e isso deve-se a um guião emaranhado sem grande direcção e mesmo coração que mais não e do que um conjunto de situaçoes pouco articuladas que mais nao parecem do que uma visita guiada a paris por aquelas personagens, e isso para um filme podemos dizer que e bastante redutor.
OU seja temos um filme com alguns promenores que funcionam aqueles que essencialmente são naturais mas mesmo como historia de amor pensamos que o filme por diversas vezes liga o chamado complicador e quando assim o é, normalmente o resultado acaba por não ser perfeito e aqui esta longe de o ser.
A historia fala de um casal ingles que decide passar um fim de semana por Paris aqui no meio de algumas visitas e aventuras tem alguns conflitos algumas relaçoes e basicamente demonstranos a dinamica daquelas personagens enquanto casal.
O argumento e confuso, principalmente pela falta de direcção e ser quase sempre demasiado ambiguo ou seja muitas vezes o filme acaba por ser extremamente emaranhado sem ligaçao entre si e quando isso acontece e normal os filmes terem dificuldades de funcionar mesmo quando o contexto poderia potenciar isso e muito mais.
Em termos de realização Michel e por natureza um realizador romantico e nada como paris para lhe poder potenciar essa sua veia e aqui temos o grande segredo e funcionalidade do filme, se não tivesse paris o filme seria um desastre mas com um realizador que sabe tao bem como usar a cidade as coisas compoem-se a espaços.
O cast nao arrisca Broadbent e sempre uma presença simpatica e mais que isso espontanea e essa sua vertente que o filme precisa e funciona, de resto tudo a um ritmo pausado assim como o filme acaba por ser
O melhor - Paris
O pior - A indefiniçao narrativa
Avaliação - C
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