Starring: | Jodie Foster, Kate Winslet, Christoph Waltz, John C. Reilly, Elvis Polanski |
Directed by: | Roman Polanski |
Roman Polanski desde o Pianista alterou a forma do mundo do cinema olhar para ele, se ate ai, os seus filmes eram um misto de intriga e algum, mediano reconhecimento critico, desde essa data o cinema começou a olhar para si como um dos seus eleitos, deixando grande expectativa em torno do lançamento das suas obras. Pois bem pese embora nunca mais tenha conseguido o objectivo das suas grandes obras, com este Carnage, observamos um floop consideravel para uma aposta tao forte em termos de cast. Criticamente o filme foi mediano, o que pode saber a pouco e em termos comerciais foi sempre um terreno que Polanski algo desconsiderou.
Carnage e um tipico filme que sai do grande palco e isso observa se por toda a sua essencia de cena unica onde a sua grande fonte de rendimento sao os dialogos e a escalada de desespero de personagens. Pois bem neste particular o filme que poderia resultar bem numa peça, torna se algo monotono em demasia no grande ecra, ou seja nem sempre temos paciencia para acompanhar a divagação do sentido do dialogo das personagens e tudo o resto se mantem muito semelhante: pode existir quem defenda a forma natural que o filme acaba por ser e o realismo dos seus dialogos, mas por outro lado nao se pode deixar de lado o facto do filme ser acima de tudo uma obra eloquente, sobre algo que pouco ou quase ninguem consegue concretizar.
E daqueles filmes que e um exercicio de estetica e mesmo de formula, que realizadores em topos de carreira podem querer fazer, e aqui Polanski tem as pessoas essenciais para isso, contudo e daqueles filmes que parece sempre uma copia demasiado fiel da peça, onde quase ou nada e induzido de novo para dar mais sentido cinematografico ao filmes.
Assim estamos perante um filme mediano, quase sempre monotono, com uma moratoria pouco explorada que acaba por ser um conjunto de situações condençadas espacialmente com bons momentos, e outros menos fortes, e que termina sem explicar totalmente o seu sentido ao espectador.
A historia fala de dois casais que tentam resolver o facto de um filho dum deles ter batido num do outro, aqui começa um conversa sobre tudo e mais alguma coisa com pessoas que acabam de se conhecer.
O argumento nao e facil, nem talvez muito facil de tornar em filme, proque tem a unica força nos dialogos bem trabalhados em personagens inexistentes em sentido unico, nao e uma historia coesa, nem e um primor creativo parecendo por vezes uma dissertação mais que um proprio filme.
A realizaçao de Polanski e mais suave do que estamos costumados, principalmente pelas limitações espaciais e temporais, mesmo assim tem bons momentos, na forma como coloca as personagens quando estas estao em interacção verbal.
Por fim o cast riquissimo em qualidade e que tem com excepção de Waltz os seus protagonistas ao seu melhor nivel principalmente o duo Foster, Rilley dois actores que formam um par claramente mais forte do que o pautado de excelencia Winslet e Waltz, mesmo a bom nivel, estao mais longo do que recentemente fizeram. Provavelmente nao resultara em nenhuma nomeaçao mas a qualidade esta patente.
O melhor - Alguma riqueza de dialogos
O pior - A falta de alguma objectividade no filme
Avaliação - C
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