Para o final dos anos para alem dos filmes de realizadores mais ou menos consagrados a espera da consagraçao maxima costumam ser lançados uma serie de filmes independentes, trazendo a sua volta realizadores menos conhecidos artilhados de historias de vida, com actores mais proximos do publico, e uma forma de quer uns quer outros tentarem o maximo cinematografico ou seja um oscar da academia.Rabbit Hole e mais uma dessas tentativas, e se no plano critico as coisas nem correram mal com particular valorizaçao para as interpretaçoes dos protagonistas ja comercialmente o filme nao conseguiu a expansao necessaria para o colocar na corrida seria aos oscares, onde apenas podera ser nomeado a espaços
Desde logo e necessario perceber que e um filme de vidas, quase daqueles casos de vida que muitas vezes surgem na televisao, nao consegue nunca dar o passo para um filme absorvente, ou com um conteudo moratorio de excelencia, limita se a transmitir um drama familiar e em particular nas formas distintas de o ultrapassar, e um filme que se assume como triste e pesado, e este facto acaba por abrangir todas as personagens demasiado sombrias e marcadas por acontecimento de vida.
Mesmo considerando este filme como maduro, bem escrito na maior parte das sequencias e um filme demasiado negativista, que se afasta a cada minuto do publico principalmente porque nao consegue existir empatia com as personagens, e aqui penso que o fime falha uma vez que o sofrimento demasiado arrogante da personagem de Kidman e pese embora a excelencia da interpretaçao faz com que o filme nunca consiga cativar em pleno o espectador, que o considera facilmente mais o registo novelesco do proprio filme
A historia narra a vivencia de um casal depois da morte acidental do seu filho de quatro anos, e os conflitos familiares que dai emergem com formas muito diferentes de viver o luto, enquanto lutam pela sua manutençao enquanto casal
O argumento e bem montado, da a conhecer aos poucos os promenores, nao e daqueles que expoem tudo que esta em causa nos primeiros minutos de filme, primeiro criando a duvida ao espectador para logo a seguir a responder, e acaba por ser o aspecto mais interessante e diferente de um filme maduro, logico, com um argumento contudo mais sofrivel em termos de expressoes do que propriamente rico em grandes dialogos.
A realizaçao tem bons promenores principalmente de planos estaticos, como dos comic que vao sendo desenhados pela personagem central, de resto o obvio, sem grande risco centrando os planos nos proprios interpretes, acaba por ser a opçao mais segura no meio de todo o filme.
Para o cast a escolha obvia, o papel acenta como uma luva nas caracteristicas menos expansivas de Kidman que naturalmente reclama a si nos momentos mais dramaticos os aplausos naturais do publco no seu melhor terreno pese embora tambem o mais obvio. Eckhart penso que joga num plano mais estranho a si, ja que o drama nao e claramente o genero que lhe retirma mais competencias deixando a nu, algumas insuficiencias que noutros registos facilmente desaparecem
O melhor - O argumento na sua fase inicial
O pior - A falta de empatia das personagens
Avaliação - C
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