A india é cada vez mais um territorio que Hollywood esta atenta, quer pelo talento dos atores que vão saindo deste pais, mas mais do que isso porque o misterio de uma sociedade peculiar existe pelo mundo. Este ano este one man show de Dav Patel com o patrocinio de Jordan Peele viu a luz do dia com muita ação e violência. Em termos criticos o filme resultou com algumas das melhores avaliações do ano que acabaram por valorizar a riqueza estetica do filme e o estilo agressivo. Comercialmente esperava-se um pouco mais mas fica a clara ideia que Patel ainda nao e um ator ancora, comercialmente falando.
Sobre o filme podemos facilmente o dividir em dois pontos com resultados algo diferentes. A primeira fase e crua, violenta, gráfica, com ritmo elevado e acima de tudo num estilo John Wick na INdia onde entramos na dictomia da sociedade, na violência, com poucas palavras e muita açao. Esta e claramente a fase do filme que melhor funciona.
Na segunda parte temos o paralelismo com o mito para a criaçao do heroi, onde o filme se torna algo exagerado, mais filosofico do que eficaz, sendo quase um parentises exagerado porque no final voltamos ao ritmo, a açao e ao barulho, que nao sendo original, acaba por ser a melhor versão do que o filme quer apresentar.
Por tudo isto Monkey Man e um eficaz filme de açao, num estilo que esta em moda pela forma cada vez mais ativa e crua de dar imagens. Quando tenta ter significado ou algum miticismo o filme tem mais dificuldades porque o espetador esta noutra onde, e essa funciona bem.
A historia segue um jovem lutador, que vive na rua que tem como unico objetivo de vida vingar-se da morte da sua mae, que o tornou no morto vivo que se tornou. O seu plano entra em ação com muita resistência e muito sangue.
O argumento na sua base e do mais simples que podemos ter, vingança pura, muitos maus, muita ação, pouco conteudo. A determinada altura o filme tenta criar um paralelo com uma fabula cultural e ai o filme perde-se um pouco cortando demasiado o ritmo de um filme direto ao ponto.
Patel foi o escolhido para dar luz a sua historia e foi o segmento onde me parece que mais brilho trouxe. A realizaçao e frenetica, as sequencias de açao em primeiro plano, num filme que joga bem com a cor para tornar tudo ainda mais violento. Uma boa estreia nesta componente depois de apenas duas pequenas short.
No cast Patel nao e propriamente um ator com caracteristicas de heroi de açao. Ele empenha-se mas o filme pede pouco, e existe momentos em que um ator com algum maior carisma poderia levar o filme para outros niveis de realizaçao. E um filme a solo em todas as componentes.
O melhor - O lado agressivo grafico do filme.
O pior - O parenteses mitologico
Avaliação - C+
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