Menos de dois anos depois de Denis Villeneuve ter surpreendido o mundo do cinema com a sua adaptação de Dune, eis que surgiu a sua natural sequela, depois do primeiro filme ser um vencedor total em termos de bilheteira, mas tambem em termos de oscares nas categorias tecnicas. Neste segundo filme muitos ingrediente novos, novas personagens a maior parte delas interpretadas por atores de uma primeira linha mediatica, o que conduziu a que o filme se tornasse rapidamente num fenomeno total de bilheteira. Criticamente mais uma vez o realizador canadiano conseguiu os seus objetivos e todos ja esperam pelo terceiro filme.
Dune é mais do que um filme uma experiencia sensorial sem precedentes, a qualidade produtiva do filme e de nos deixar de boca aberta, desde os planos, as sequencias de açao, sempre acompanhadas por uma banda sonora de ponta que fazem deste filme um daqueles que vale bem o preço elevado do cinema, nas suas mais diversas apostas, porque as quase tres horas sao de imagens e sequencias incriveis.
Onde o filme perde mais e no argumento a historia de Dune nao e propriamente algo muito elaborado, e igual a muitas outras historias de aventuras de povos para um percurso esperado, onde claramente o alongar fica se a dever a forma detalhada das sequencias de açao mais do que propriamente pala historia exigir esse rigor ponto a ponto. Fica a sensação que a organização temporal do filme não e o mais brilhante ja que parece que o segundo ato e mesmo o primeiro sao demasiado longos para batalhas algo rapidas e desenlace final a toda a velocidade.
INdependentemente de tudo isso este segundo episodio vale acima de tudo pela experiencia visual e auditiva que nos proporciona. E um daqueles filmes que é mais que uma historia ja que a maior parte das pessoas ja conhece o desenlace no filme menos conhecido de Lynch. Nao e propriamente uma obra que a sos tenha uma referencia elevada, mas com o projeto todo concluido poderemos ter uma obra para a eternidade.
A historia segue Paul, agora unido ao povo de Fremen, com as suas ligações tentando descobrir se é o escolhido pela professia e de que forma isso poderá conduzir a paz ou ao dominio do mundo da historia.
O argumento tem os perceitos do primeiro filme, nao e propriamente algo muito elaborado, para alem da descriçao dos povos e das suas batalhas. Tem um pequeno twist interessante, mas pouco mais, talvez o terceiro filme seja mais rico nas escolhas finais para a conclusao da historia.
Villeneuve tornou-se num caso serio de ficção cientifica dos dias de hoje, pelo realismo, pelo risco, por dar tudo tecnlogicamente nos seus filmes com muito detalhe em todos os pontos. Aqui temos tudo isso e mais algumas coisas que fazem dele, um dos cineastas mais importantes da atualidade.
No cast um dos segredos claros do sucesso da saga foi escolher alguns dos atores mais mediaticos do momento para encabeçar o projeto. Fica a ideia que Chalamet tem o carisma essencial para o filme, que me parece menos presente em Zendaya, numa personagem que me parece com algum defice de profundidade neste segundo filme. As escolhas de Brolin e Fergunson dao a intensidade que o filme quer, e Butler tem o maior fogo de artificio embora me parece algo exagerado as critivas que ocorrreram.
O melhor A experiencia sensorial do filme.
O pior - A gestão do tempo entre atos.
Avaliação - B
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