Olhando para o cartaz desta comedia de verão, todos podemos pensar que se trata de mais uma comedia sobre cães falantes, quando na verdade torna-se numa irreverente e politicamente incorreta comedia som esse estilo, diferente dos filmes familiares habituais com esta roupagem. Strays estreou com criticas moderadas, com o risco de um estilo disruptivo, e as vozes familiares e de comedia não resultaram em grande exito de bilheteira onde ficou por alguma mediocridade.
Sobre o filme podemos dizer que é arriscado que o filme é exageradamente rebelde, adulto, mesmo tendo a roupagem dos filmes familiares que fizeram a nossa infância. Isso soa a algo estranho na conjugação destes dois pontos, e se inicialmente isso funciona em termos de humor o filme acaba por não conseguir alternar muito o seu estilo e torna-se monotono, repetitivo e algo obvio.
O segredo do filme para alem das vozes, perfeitamente escolhidas para os dois protagonistas maiores, acaba por ser a surpresa do filme o seu caracter rebelde, sexualizado, exagerado em função do humor. E daqueles filmes que não anuncia o que é, mas depois exagera e repete a formula até à exaustão, sem que isso evolua narrativamente.
Enfim um filme que será conhecido acima de tudo pela comedia dos cães rebeldes e pouco mais, fica a ideia que a mensagem mais moral do lado final do filme, vem tarde num filme que opta quase sempre, na sua duração pela rebeldia e o exagero, claro que fica a necessidade de ver o risco de um projeto como este mas pouco mais.
O filme fala de um cão mal tratado pelo seu dono que inicia uma road trip com três outros cães em busca do seu regresso a casa, após ser abandonado e enquanto experiencia o que é ser um cão de rua.
O argumento do filme é arriscado na base, repetitivo na sua concretização, mas mais que tudo fica a ideia que é um filme que se lembra de alguma moralidade na fase final, talvez algo tarde. O humor funciona mas torna-se demasiado repetitivo o que cansa.
Na realizaçao do projeto nada facil em tornar os cães personagens no contexto que quer ficou entregue a Greenbaum, um quase desconhecido oriundo da comedia de pequeno estudio que tem aqui o seu projeto maior, filmado com meios de grande estudio, com um trabalho louvavel de produçao no realismo nas interpretaçoes caninas mas pouco mais, não sendo um estilo para grandes sublinhandos.
No cast a excelente escolha de Ferrel para dar a voz ao protagonista, funciona e protagoniza a maior parte do sucesso humoristico do filme, que é muito bem auxiliado por Foxx e a sua irreverencia a acompanhar. Nos humanos Forte encaixa perfeitamente no seu estilo e o que o filme quer para o desleixado dono.
o melhor - As vozes dos protagonistas.
O pior - A repetiçao constante do estilo de humor, e mesmo as proprias piadas.
Avaliação - C
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