Liam Neeson tornou-se nos ultimos tempos uma figura omnipresente num cinema de ação de segunda linha que se repete em produções de segunda linha, que de alguma forma fez esquecer a carreira interessante que o mesmo foi desenvolvendo em filmes mais conceituais. Este novo filme acabou por criticamente ser mais do mesmo na sua carreira, criticamente mediano com tendência negativa e comercialmente Neeson já não é sinonimo de dinheiro e parece encaminhar-se para uma especie de novo Nicholas Cage.
Sobre o filme o expetável naquilo que temos visto na carreira recente de Neeson, alguem com algo escondido que se ve numa situação de desespero para salvar a família, ação simples, previsibilidade, demasiados erros de logica, e um conjunto de atores desaparecidos que reaparecem por estes breves momentos. Não temos novidade, não temos ação bem realizada, e acima de tudo todos sabemos como tudo começa e acaba.
Parece claro que Neeson vem criando um estilo proprio de filmes que surpreendem pelo numero de filmes que existem, mais do que propriamente por qualquer outro elemento, ja que fica a ideia que este filme se ira esconder numa serie de filmes numerosos que o ator tem protagonizado nos ultimos anos, todos parecidos, com personagens e formulas repetitivas ao maximo, sendo este apenas mais um.
Por tudo isto um filme básico, na maior parte das vezes ilogico, e previsivel, que tenta esconder na sua obra o que acaba por ser obvio, e quando tal acontece fica a total sensação que o filme pensa que o seu final iria potenciar muito mais do que realmente acaba por acontecer. Assim sobra uma ação de segunda linha, semelhante a muitos que rapidamente parece preencher espaços e pouco mais.
O filme fala de um agente de negocios, com uma vida familiar no limbo, que ve o seu carro ser armadilhado por um desconhecido que acaba por exigir que o mesmo siga as suas orientações, com a ameaça que a saida do carro conduzisse a explosao do mesmo.
O argumento do filme tem uma base de conflito que é transmitida, sendo que os procedimentos seguintes e principalmente o final, é marcado pela previsibilidade pouco elaborada, que leva a que tenhamos um filme repetitivo e mais que tudo previsivel.
Na realizaçao Antal é um realizador de açao de linha B, que aqui demonstra dificuldade em ser coeso, e mais que tudo lógico nos seus procedimentos. Fica a ideia que o filme tenta ser ritmado, mas a construção das personagens limita o realismo das sequencias.
No cast temos um Neeson sempre igual em cada personagem, filme apos filme, que começa por apagar os bons papeis que foi tendo. Aqui nota-se o cansaço e alguma preguiça em fazer diferente, num filme totalmente dominado pela sua personagem.
O melhor - Duração curta
O pior - Neeson repetir estes projetos de qualidade nula
Avaliação D
No comments:
Post a Comment