Numa altura em que a Apple + ainda parece ser um serviço algo premium das aplicações de streaming, eis que surge a sua primeira aposta para longa metragem do ano, num thriller com um elenco de primeira linha. Em termos criticos Sharper correu bem, assim como a maioria dos produtos da aplicação que ficam relevantes pela sua qualidade superior. Comercialmente ainda existe alguima dificuldade na expansão mas a manter o nivel isso ira alterar principalmente quando encontrarem um conceito ancora.
No que diz respeito ao filme, temos um thriller de entertenimento com mudanças continuas, com personagens intensas que vão sendo apresentadas uma a uma ao espetador, num ritmo elevado que prende o espetador ao ecra do primeiro ao ultimo minuto. TUdo o que vimos podera não ser totalmente congruente do ponto de vista de logica mas oferece duas horas de cinema bem escrito, que nos prende a cadeira e isso tem-se tornado cada vez mais dificil em Hollywood.
Podemos dizer se formos ponto a ponto que o filme tem alguns atalhos para potenciar o ritmo, e isso é verdade, mas penso que isso é um dano totalmente pensado pelo criador do filme para fazer tudo girar a alta velocidade com a facilidade de enganar continuamente o espetador ao longo da sua duração, embora o ritmo acabe por denunciar um pouco a sua parte final.
Mesmo assim e não sendo um filme totalmente competente na forma como as peças se unem todos, pelo menos da forma como talvez fosse o objetivo, Sharper e o melhor produto de entertenimento até ao presente dia do ano 2023, aquele que melhor comunica com o espetador e lhe vai causando interesse e isso e ponto fundamental do entertenimento.
No que diz respeito ao filme, temos uma serie de personagens com ambições financeiras que vao tentar dar golpe uma as outras para ter acesso a fortuna de um velho rico, onde tudo parece muito diferente do que é.
O argumento é original, trabalhoso, em termos de entertenimento funciona, mesmo que coloque em causa alguns pontos do crescimento das personagens. Pode-se tornar com o passar do tempo algo previsivel, mas isso não lhe retira a intensidade e a forma como o filme comunica tão bem com o espetador.
No que diz respeito a realizaçao, o projeto foi entregue a Benjamin Caron, realizador de sucesso de algumas series de primeira linha que aqui tem a sua estreia na longa metragem. O filme nao arrisca muito na realização, sendo algo simplista e deixando a historia fluir, o que acaba por ser a opção mais inteligente. Fica sublinhado a boa escolha fracionada do filme entre personagens.
No cast o filme e competente, as escolhas de Moore e Stan são bem efetuadas principalmente pela competência da primeira e o excelente momento e forma do segundo, que encaixam perfeitamente no que o filme quer para as personagens de ambos. Penso que Smith e um ator com futuro, versãtil, e tem ao seu lado Briana Middleton com o papel mais dificil, e que acaba por ser a que sai com mais sublinhado relativamente ao cast do filme.
O melhor - A capacidade de entreter.
O pior - Procurando vamos encontrar falhas de lógica no argumento tão rebuscado
Avaliação - B
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