Depois de em 2020 em plena pandemia Florian Zeller ter surpreendido meio mundo com a sua versão de the Father, eis que dois anos depois o cineasta lança uma nova obra designada de the Son, embora com uma roupagem diferente, e acima de tudo com as expetativas no máximo. Pese embora todo o suspense rapidamente se percebeu que o filme não conseguiu ir de encontro as expetativas principalmente criticas as quais acabaram por ser negativas para o filme. Comercialmente os resultados também foram frustrantes e o que de surpreendente teve Zeller no seu filme anterior teve de frustrante em termos de resultados neste.
Sobre o filme, fica a ideia que Zeller quis fazer o filme mais negro e melancólico que há memoria, e conseguiu, e daqueles filmes com uma toada negativa do primeiro ao ultimo minuto, num ritmo lento, mas mais que tudo num filme que vai ganhando uma intensidade de emoções negativas que torna o filme difícil de ver. Talvez fosse essa a ideia de Zeller para criar impacto no seu filme, mas o resultado foi profundamente depressivo.
Um dos pontos que o filme parece não potenciar ao máximo acaba por ser o cast, fica a ideia que o filme tem muitos vetores potenciados a uma intensidade maxima, mas os seus protagonistas parecem muito artificiais e isso faz com que um drama que se quer real e quase claustrofobico para o espetador acabe por muitas vezes ficar aquem na intensidade dramatica, por culpa principalmente das escolhas de cast.
Mesmo com estes pros e contras fica a ideia que o filme quer ter a toada que acaba por ter, quer ser intenso, marcante, desesperante e poucos filmes nos deixam tão agoniados no final da sua visualização como este, a inquietação fica, e a dificuldade da maior parte dos filmes é não transmitir nada, talvez este tenha transmitido demais.
A historia segue um jovem filho de pais separados a viver uma depressão profunda, enquanto ambos os contextos familiares tentam responder da melhor maneira a esta condição, mesmo sem grandes ferramentas para o fazer.
O argumento penso que conduz o espetador para onde quer, mesmo que o caminho não seja o mais agradavel. Fico com a ideia que Zeller e Hampton nos levam para o caminho escuro que querem. Os dialogos nem sempre tem a eloquencia ou a ideia original do filme anterior, mas o impacto esta muito na forma como as palavras são ditas.
Na realização Zeller consegue ser impactante, consegue tornar o filme um corropio de emoçoes, pelos balanços constantes das personagens e isso e obra sua. MEsmo sendo um fiasco total a todos os niveis é inequiveco a capacidade de impactar do realizador.
E no cast que na minha opinião surgem os maiores problemas, fica a ideia que a personagem central é maior que a competencia dramatica de Jackman, sendo que Dern também já nos deu mais força noutras personsgens. Mas e no jovem Zen Mcgarth que penso que o filme falha ainda mais, não consegue transmitir o que a personagem tinha que transmitir.
O pior - O desespero de todo o filme.
O pior - O cast
Avaliação - B
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