Janeiro e sempre reconhecido por lançar projetos com menos ambições, e que usualmente muitos deles abarcam os filmes de terror. Este ano logo na primeira semana surgiu um remake de um filme de sucesso do inicio do milénio com nova roupagem e com um esquema temporal aparentemente mais ambicioso. Este The grudge passou pela critica com indiferença. Já do ponto de vista comercial The Grudge teve um resultado esperado e típico para os primeiros lançamentos do ano.
Sobre o filme eu confesso que numa época em que toda a gente estava a apostar em cinema de terror juvenil este The Grudge esteve longe quer no seu primeiro quer no segundo filme de ser dos mais marcantes dai que exista alguma estranheza pelo seu reeboot. Este filme e a repetição dos primeiros filmes com os mesmos pontos positivos e negativos, pensando eu acima de tudo que o risco numa linhagem temporal pouco obvia neste caso esteve longe de resultar porque a historias acabam por ser confundidas e desorganizadas sem que isso acarrete um grande proveito para o filme em si.
Parece me também que o que funcionava melhor nos primeiros filmes, ou seja a força visual do filme acabou por ficar pouco ou mesmo nada atualizada já que com o tempo e mais que tudo o trabalho que Wan fez em alguns dos seus projetos elevou em muito a exigência estética que os filmes de terror passaram a ter e isso acabou por deixar este filme nesse teor mais frouxo.
Ou seja o típico filme de terror sem qualidade e grandes objetivos que mais não e do que uma forma da produtora marcar presença numa semana que usualmente e deixada ao abandono, e a tentativa de alguns actores em pior momento ganhando espaço num filme que tenta ter mais alguns apontamentos do que o típico filme de terror mas que na verdade nunca consegue o ter.
A historia segue três linhas temporais diferentes numa casa alamdicoada, e a forma como em tempo atual decorre uma investigação que tenta perceber o que realmente esta por tras da mesma.
Em termos de argumento mais do mesmo no que diz respeito a filmes sobre maldições, com a diferença de uma organização temporal repartida por três momentos, sendo que esta opção parece ser mais nefasta do que benéfica tornando tudo menos objetivo.
Na realização desta nova abordagem de terror tivemos Nicolas Pesce um realizador que ultimamente esta associado a filmes de terror de uma produção mais baixa, que aqui não consegue que as imagens sejam na realidade o veiculo do terror e isso e uma critica pesada num filme que tem muito peso nisso mesmo.
No cast o filme tenta ser mais rico com um cast recheado de atores que já tiveram alguns bons momentos nos diversos estilos mas cujo filme e as personagens nada acrescentam a carreiras que já tiveram melhores momentos.
O melhor - Existe algum risco na organização temporal do filme.
O pior - Não funciona, muito pelo contrário
Avaliação - D
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