Saturday, March 07, 2020

Birds of Prey: And the fantabulous Emancipation of One Harley Quinn

Depois do desastre que foi um Suicide Squad irreverente e pouco mais, percebeu-se de imediato que a única coisa que poderia resultar e ter continuidade daquele filme era a construção de Margot Robbie de Harley Quinn e isso foi o que aconteceu nesta sequela da sua historia, abandonando de imediato tudo o resto. Contudo em termos isolados este filme embora tenha funcionado melhor que o seu antecessor não foi propriamente um sucesso critico, embora tenha obtido na generalidade boas avaliações. O problema do filme foi mais comercial e principalmente nos EUA onde ficou algo longe dos resultados de um filme de super heróis.
SObre a historia o filme não nega o seu anterior partido do pressuposto da relação de Quinn com Joker, mas percebe-se que o filme pega no que de melhor tem o filme anterior, ou seja a construção da personagem por Robbie e explora-o ao máximo não se importando se as coisas tem sentido ou não. E um filme que quer ser irreverente, e consegue ser, mesmo que o produto final não seja mais que uma personagem louca e irreverente.
Onde o filme funciona melhor e não acompanhar a boa personagem com uma boa historia, com bons companheiros e muito menos com um bom vilão. ALias nestes pontos de união o filme acaba mesmo por ser algo pobre, sendo a historia e os atrasos e retrocessos da historia algo que não encaixa numa historia que se necessitava dinâmica, e mais que isso com outras personagens que não fizessem de Quinn a menos ma dos outros.
OU seja uma sequela natural, longe de ser brilhante ou mesmo de qualidade superior, onde fica na retina mais que tudo uma construção interessante de uma atriz em boa forma e de uma personagem icónica que ao segundo filme sem ser fantástico faz-nos pensar que merecia algo mais para se tornar uma referencia.
A historia segue Quinn depois de estar separada de Joker e a forma como rapidamente se torna um alvo de muitos dos bandidos de Gotham que a leva a uma guerra pela sobrevivência ainda para mais quando se une a uma jovem que roubou o maior vilão da cidade.
Em termos de argumento tirando a construção da personagem o filme é pobre, na intriga que cria e muito mais na organização da mesma. O filme tem espaço para o humor, que fica sempre a cargo da irreverencia da personagem.
Na realização de um projeto de grande estúdio como este a batuta foi entregue a Cathy Yan uma jovem realizadora desconhecida que tenta dar ao filme a cor e a irreverencia da personagem mas cujo argumento não ajuda particularmente e a desorganização temporal não e um apoio.
No cast Robbie e uma excelente Quinn e isso já tinha sido evidente em Suicide Squad mas fica mais vincado neste filme, e o seu ótimo momento de forma faz-nos pensar que merecia um filme melhor. Em termos de apoio os secundários personagens e vilões mais que pobres, não tiveram interpretações que as tornasse diferenciadoras

O melhor - Margot Harley Quinn

O pior - Os outros personagens

Avaliação - C

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