Sunday, March 29, 2020

Clemency

Desde o momento em que estreou em pleno festival SUndance de 2019 onde acabou por ganhar o premio de melhor filme dramático do júri, que alguns especialistas consideraram que este intimista filme sobre o corredor da morte poderia entrar na corrida aos prémios. Contudo a falta de figuras de primeira linha associado a outras apostas acabaram por tornar o filme pouco forte nesta corrida, sendo que comercialmente as coisas também tiveram longe do sucesso pese embora o bom cartaz que foi a vitoria em SUndance.
O final do ano ficou marcado pela estreia de dois filmes sobre o mesmo tempo embora com óticas diferentes. Just Mercy trouxe-nos uma historia real enquanto este filme tenta através da ficção nos trazer o drama de uma diretora do estabelecimento prisional com aquela valencia como de um alegado condenado inocente, e isto torna este filme intenso embora demasiado parado para as suas horas que tem.
Mas o silencio introspetivo do filme torna alguma sequencias com um peso emocional que funcionam porque se percebe que e um objetivo claro do filme ser menos comercial e mais introspetivo, e nisso a custa de algum ritmo o filme consegue os seus objetivos muito ancorado por interpretações de primeira linha que algumas delas deveriam quem sabe ter alguma atenção na temporada de prémios.
Não sendo propriamente um hino a originalidade e nem sempre tendo um ritmo forte e um daqueles filmes de impacto, que quando quer na sequencias mais claras sem grande diálogos consegue incutir o peso de tudo o que vive e as vivencias interentes ao seu tema. Podera ser menos emocional ou menos filme que JUst Mercy mas nos momentos fundamentais e muito intenso.
A historia fala-nos das vivencias de uma diretora de uma prisão com corredor da morte e a forma como isso influencia o seu dia a dia, na altura em que se discute a decisão da morte de um condenado cuja a opinião publica tem muitas duvidas da sua justiça.
Em termos de diálogos e um filme parado, sem grandes diálogos que aposta tudo nos conflitos dos personagens e muitos deles silenciosos. Não e um argumento de ponta mas dos poucos que utiliza bem o silencio em seu beneficio.
Na realização Chukwu quer nos dar um filme pesado e negro e consegue o silencio em determinos momentos da o impacto que o filme quer ter e isso acaba por tornar o mesmo de grande impacto. UMa jovem realizadora com um bom trabalho que merece o seu significado.
No cast quer Woodard quer Hodge estão a um nível interessante principalmente este ultimo que se encontra num excelente momento de forma e a ganhar um espaço justo na comunidade afro americana. Mereciam ambos maior destaque na temporada de prémios do ano passado.

O melhor  - O peso do silencio em algumas cenas

O pior - Deixar-se adormecer no seu desenovilmento

Avaliação - B

1 comment:

. said...


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