Wednesday, March 07, 2018

Jumanji: Welcome to the Jungle

Mais de vinte anos depois de Robin Williams ter transformado um jogo de tabuleiro num filme de acçãi juvenil, eis que o mesmo estudio com a mesma patente resolveu revitalizar a ideia num filme com novos protagonistas e com o jogo de tabuleiro a ser transformado num jogo de consola. Os resultados comerciais do filme foram extraordinarios e tornaram-no numa das grandes figuras comerciais da epoca de Natal de 2017, o que mais que provavel ira abrir caminho a novas sequelas. Em termos criticos, um terreno menos importante para determinar o sucesso do filme as coisas correram com normalidade com uma mediania que não colocou em momento algum em causa o sucesso do filme.
Sobre o filme eu confesso que a ideia inicial do filme é interessante, já o era no primeiro filme e com a questão dos videojogos penso que as coisas correram bem nesta simetria, principalmente pela questão dos avatares que acaba por dar os elementos mais humoristicos ao filme. Pena é que em termos de ação o filme seja repetitivo e ao mesmo tempo nunca consiga criar qualquer tipo de interesse ou trabalho na figura do vilão o que acaba por tornar o filme quase impercetivel sobre algumas das motivações.
Também na forma como o filme dá a volta a situação passada, parece-me que em termos de argumento o facilitismo ganhou à logica e as coisas não combinam muito. Mesmo assim parece-me que se trata de um filme com uma ideia de base interessante, que mesmo recorrendo a diversos actores com carreira humoristica tem neste plano pouca força ja que dificilmente o filme consegue ir para alem do curioso nunca sendo quase engraçado. Em termos de açao bons efeitos especiais, bom ritmo mas nada particularmente de novo.
Podemos dizer que Jumanji aproveita uma ideia interessante, atualiza-a, se bem que nos parece que mesmo a ideia poderia ser mais atual na tradução, implementa-lhe um estilo ligeiro bem disposto e sequencias fortes de ação, sendo um filme obvio mas que na verdade nada tras de diferente ao mundo da ação ou das grandes produçoes que outros já não tinham trazido.
A historia fala de quatro adolescentes com caracteristicas bem diferentes que se vão ver englobados num jogo de consola onde assumem personalidades bem diferentes daquelas que sao na realidade e vao ter de enfrentar uma selva complicada para conseguirem o objetivo do jogo.
Em termos de argumento parece-nos obvio que a ideia de base é de facil resultado por preencher o imaginario. Contudo parece-nos que para alem deste aspeto em particular o filme nunca consegue potencar muito ou inovar a ideia, sendo que mesmo em termos humoristicos fica a ideia que o filme poderia e deveria ir mais longe.
Na realização a batuta foi entregue a Jake Kasdan um realizador relacionado com filmes comicos de sucesso moderado que aqui tem nas mãos a sua maior produçao. O resultado é o tipico de um filme de grande estudio sem procedimentos basicos. Certo é que o filme resultou com o publico e Kasdan pode aqui ter o seu maior sucesso e um passaporte para sequelas.
No cast o filme arriscou pouco com interpretes proximos do publico e em bom momento como The Rock e Kevin Hart nos papeis tipicos. Ao seu lado Gillan parece ter adquirido o ano passado algum mediatismo, e Black no seu estilo normal. QUem nos parece totalmente desaprovietado muito pela falta de trabalho na personagem é Cannavalle um vilão pouco interessante com uma interpretação também ela pouco interessante.

O melhor - Os avatares

O pior - O vilão

Avaliação  C

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