Existem alguns pequenas produções que fruto da explosão momentanea dos seus interpretes acabam por ganhar algum mediatismo, ou mesmo ver a luz do dia em cinemas quando inicialmente era pensado para televisao. Talvez foi o que aconteceu com este pequeno road trip, que aproveitou a explosao mediatica de Tessa Thompson em Thor, para ver a luz do dia, sem grandes criticas. Em termos comerciais quase nenhum registo existiu de um filme que nasceu para ser pequeno.
SObre o filme temos aqui uma historia simples, num tipico filme de domingo a tarde com interpretes de primeira linha, alias acaba por ser a presença de Leo e a sua personagem que leva o filme para um padrao maior do que um filme de serie B ligeiro, positivo mas de procedimentos repetidos quando comparado com outros filmes do genero, alias tudo no filme e demasiado previsivel que rapidamente percebemos o que vai acontecer em seguida.
E obvio que o filme nunca teve em si ambiçao maior do que ser meia hora de cinema simples e procedimentos basicos a todos os niveis, em termos de personagens lineares, numa toada ligeiro mas que nunca tenta ser engraçado, sendo um filme com algum coraçao na boa vontade da personagem central, mesmo que com pouca dose de realismo, este e o tipico filme de facil elaboraçao e facil resposta do publico.
Talvez por isso e nas curtas ambiçoes, este seja um filme que rapidamente se esquece para alem da sua duraçao, nao e um filme que prejudica a carreira de quem nele intervem mas tambem nao e por ele que ninguem da o salto para outros nivel,, conseguindo contudo ir buscar algumas atrizes a algum tempo desaparecidas como Paquin e Goldberg.
A historia fala de um jovem guarda prisional que tem como tarefa levar uma condenada a uma visita domiciliaria durante um filme de semana com o pressuposto de visitar a mae, contudo esta road trip vai ser uma confusao para ambas.
Em termos de argumento tudo vai pelo mais facil e pelo ja conhecido quer em termos de personagens e dialogos, mas principalmente em termos de desenvolvimento narrativo. Tem uma toada suave nem nunca ser engraçado embora me pareça que isso nunca foi realmente objetivo.
Na realização Laurie Collyer que teve o seu maior reconhecimento em Sherrybabe tem aqui um filme no feminino de imagem simples, pensado certamente como telefilme. Nao e neste registo que ninguem chama a atençao principalmente num filme com pouca ambiçao.
Eu confesso que considero Melissa Leo uma das melhores actrizes e mais versateis da atualidade a capacidade que ela tem de ser ligeira e intensa e como poucas e merecia mais destaque, mesmo sendo uma vencedora de oscar. Aqui demonstra uma faceta mais suave e mais descontraida que tambem cabe bem. THomson e o coraçao do filme, num registo que encaixa com a sua imagem.
O melhor - Mellissa Leo versao descontraida
O pior - A falta de risco do filme
Avaliação - C
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