Friday, March 31, 2017

The Bye Bye Man

É normal todos os Janeiro de cada ano, depois do grande confronto entre os lançamentos dos candidatos aos oscares, algumas produtoras menores apostarem em pequenos filmes de terror de baixo orçamento para preencher agenda. Um dos filmes que viu a luz do dia em janeiro do presente ano foi este filme, que foi totalmente aniquilado pela critica com avaliações muito negativas que tiveram também impacto comercial já que este filme esteve muito longe da media de resultados de filmes semelhantes.
É inacreditável o número de filmes que falam sobre uma casa e os espiritos malignos que nela habitam, seja numa divisão ou seja objetos da casa. A historia e a forma é sempre a mesma, um grupo de pessoas vai para lá viver e as coisas começam a acontecer. O que pode mudar num filme deste? Muito pouco, ou a realização mais ou menos artística, e neste caso com excepção de James Wan as coisas usualmente são pobres. Sobrando apenas a capacidade de intensificar as reaçõs dos espetadores o que também neste caso o filme acaba por ser demasiado soft, nunca conseguindo em momento algum impressionar o espetador ou mesmo assustá-lo, outros dos objetivos do filme de terror.
Para além deste facto mesmo na limitação da escolha pelo tipo de filme comum de terror, narrativa mente o filme tem dificuldades, ora porque a estratégia que utiliza para manipular as personagens colocam em causa tudo o que vimos, ou pela existência de personagens que na essência aparecem sem grande sentido, e contexto desaparecendo em seguida, mas mais do que tudo pela forma quase inacreditavelmente absurda que o filme adopta como corpo narrativo central da sua historia.
Por tudo isto mais que mais um filme de terror, este acaba por ser um péssimo filme de terror, daquele tipo de historias que parecem nada funcionar, e que chega a dar ao espectador a ideia de que o absurdo é pensado e uma ideologia de um filme pouco emotivo, narrativamente inexistente e uma formula de ganhar dinheiro que na minha opinião parece estar ultrapassada.
A historia fala de um casal, que conjuntamente com um amigo alugam uma casa, na qual a mobília consta uma mesinha de cabeceira com umas inscrições estranhas que desperta um espírito que começa a assombrar a vida dos moradores da mesma.
Em termos de argumento, pese embora seja na base a formula comum deste tipo de filmes de terror, o adjacente é claramente pobre, quer na falta de dimensão das personagens, quer no absurdo da historia central quer no seu desenvolvimento. Sobra a ironia final da personagem menor, como único aspecto positivo de um argumento a todos os níveis pobre.
Em termos de realização Stacy Title uma jovem realizadora que tem estado relacionada com o cinema de terror tem aqui um trabalho simplista, muitas vezes pouco trabalhado, que tem como ponto mais negativo, nunca conseguir dar impacto emotivo e surpreender no filme.
Os casts dos filmes de terror normalmente não chamam a atenção para grandes atores, optando por adolescentes para protagonizar este tipo de filmes. Aqui completamente desconhecidos que também não será neste filme que vão ter outro tipo de protagonismo. Nos secundários conhecidos, basicamente nada de revelo.

O melhor - A quase sequela final

O pior - A incapacidade do filme ter impacto emocional e a narrativa absurda.

Avaliação - D

1 comment:

Unknown said...

O gênero de terror/suspense nunca foi um dos meus preferidos, porém devo reconhecer que Nunca Diga Seu Nome, foi uma surpresa pra mim, já que apesar dos seus dilemas é uma historia de horror que segue a nova escola, utilizando elementos clássicos. Com protagonistas sólidos e um roteiro diferente. Considero que todos os aspectos do filme estiveram muitos cuidados. Um muito bom filme que vale a pena ver.