O cinema independente é
cada vez mais uma constante ao longo de todo o ano, um dos generos
mais comuns nestye tipo de industria acaba por ser o melodrama sob a
forma ligeira de comedia. Um dos filmes que foi exibido em alguuns
festivais durante o ano passado foi este pequeno filme, que conseguiu
reunir criticas aceitaveis pese embora a sua pequena dimensão.
Comercialmente a falta de grandes figuras principalmente nos
principais papeis acabaram por resultar em inexistencia comercial.
Se existe coisa que
numa comedia é sobjetivo é a forma como a mesma funciona em termos
de humor junto ao publico, eu pessoalmente nunca fui fã do sentido
de humor masoquista e o filme e na essencia isso e nada mais, ou seja
uma hora de espetaculos de sitcom muitos dos quais cantados, com um
sentido de humor proprio mas que no meu caso não funcionou não
conseguindo me fazer libertar uma unica gargalhada, ficando apenas a
mensagem que mesmo as coisas sem piadas que metem piada por isso
acabam por poder funcionar.
Ou seja na essencia
temos um filme pequeno sobre o mundo da industria da televisao com
alguma satira mas que perde pela aposta no sentido de humor muito
proprio, nem sempre engraçado e um ritmo na minha opinião demasiado
lento, em determinados momentos o filme torna as sequencias de stand
up demasiada longas e as mesmas acabam por ser demasiado repetitivas
e nem sempre engraçadas.
Podemos sempre
sublinhar a mensagem e conteudo subjacente mas mesmo esse quando os
filmes acabam por ser algo lentos e repetitivos acabam por se diluir
naquilo que o filme realmente vale como obra e aqui parece obvio que
se trata de um filme na essencia demasiado cinzento.
A historia fala de um
comediante cantor, que depois de um insucesso no mundo da televisão
acaba por fazer sucesso com o seu insucesso, tornando-se de repente
uma figura da televisao onde a sua falta de talento ou mesmo de graça
acabam por ser os seu principais ingredientes.
Em termos de argumento
parece-me claro que se trata de um filme com um objetivo claro mas
que na sua concretização tem algumas dificuldades principalmente em
encontrar o seu tom, muitas vezes o filme torna-se demasiado
repetitivo com sequencias muito longas o que lhe quebra o ritmo.
Na realização Gregori
Viens um desconhecido da setima arte tem um trabalho simples dando
primazia a sua personagem e momentos de televisão. Parece-me que
quer o filme quer a realização não são passiveis de grandes
valores assumidos.
Em termos de cast, o
filme é totalmente entregue ao seu protagonista o humorista Henri
Phillips o que torna o filme quase auto biografico e por isso de
dificil analise enquanto interpretação. Nos secundarios com a
presença de Sarah Silverman e JK Simmons o filme não explora muito
as suas personagens.
O melhor – A critica
de que cada vez mais a falta de talento pode conduzir ao sucesso
O pior – Um filme
demasiado repetitivo e na essencia demasiado preparado para um
espetaculo de stand up comedy
Avaliação - C-
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