A adaptação do cinema
aos video jogos já tem quase mais de duas decadas. Um dos primeiros
filmes que acabou no grande ecra foi Resident Evil, há cerca de
quinze anos teve o primeiro filme, e ao que tudo indica tem aqui o
seu ultimo, depois de filmes sempre a resultar melhor comercialmente
do que em termos criticos, este ultimo episodio foi mais do mesmo. Ou
seja em termos criticos uma indiferença ligeiramente melhor do que o
negativismo de outros filmes, em termos comerciais muito aquem de
outros filmes, confirmando o que já tinha dado mostras ou seja que
se tratava de um franchising totalmente em rutura.
Sobre o último
episodio, parece fundamental antes de mais contextualizar que em
momento algum fui grande adepto da saga, principalmente porque me
parece que se torna repetitiva de filme para filme, ressuscitando
personagens conforme a disponibilidade dos seus interpretes e
parecendo nunca ter um plano de inicio e fim para a saga. Neste filme
é mais do mesmo, para um ultimo capitulo parecia obvio que mais que
grandes sequencias de acção o filme deveria ter uma conclusão um
elo narrativo que fizesse a ponte entre tudo, e acaba por não ter,
acaba tudo por ser mais noventa minutos de sequencias de acção nem
sempre bem realizadas e o final comum.
Alias os primeiros
quarente minutos do filme são de uma total inexistencia de
argumento, acabando por ser uma sequencia de preseguição e tiros,
para potenciar a personagem central como heroina de acção. O
problema e que ao longo da saga este tipo de sequências acabaram por
ser mais de metade dos filmes, que nunca teve a capacidade ao longo
de cinco filmes de ser aquilo que é mais necessario criar um intriga
que realmente interessasse e deixasse os espetadores a procura do que
viesse a seguir. Parecia sempre uma saga a preparar-se para o fim.
O ponto mais positivo e
que provavelmente não teremos mais disto, a febre de adaptações de
videojogos que nunca deu grandes resultados podera ter perdido aqui
um dos seus antecessores esperando os adeptos do bom cinema que não
regresse em mais um reboot simples, ou caso isso aconteça que venha
com mais valias que este franchising nunca conseguiu ter.
O filme continua a saga
de Alice, contra a colmeia e com os resultados do virus disseminado
num futuro sem humanidade, neste ultimo capitulo tera respostas sobre
a sua existência e mais que isso sobre a origem de tudo.
Em termos de argumento
o filme baseia-se no final da saga, preenchendo o restante da duração
com sequências de acção vazias a maior parte das quais sem grande
fundamento ou importância para a historia. As personagens continuam
vazias como os filmes anteriores.
Paul W S Andersson e a
figura maior na adaptação dos videojogos ao cinema e um dos
realizadores com pior critica de hollywood. Entregou-se a esta saga
onde mesmo na abordagem foi repetitivo na tentativa de sequências de
luta interessantes, pareceu sempre algo limitado nas abordagens.
E obvio que em termos
de cast, este é o tipo de filme que não chama atores de primeira
linha, dai que neste registo o filme seja quase inexistente. Jovovich
apenas fazia carreira com esta personagem e os restantes são
oriundos de series, procurando trabalho na industria maior.
O melhor – O fim da
saga
O pior – Teve seis
capitulos
Avaliação - D-
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