Sunday, March 05, 2017

Resident Evil: Final Chapter

A adaptação do cinema aos video jogos já tem quase mais de duas decadas. Um dos primeiros filmes que acabou no grande ecra foi Resident Evil, há cerca de quinze anos teve o primeiro filme, e ao que tudo indica tem aqui o seu ultimo, depois de filmes sempre a resultar melhor comercialmente do que em termos criticos, este ultimo episodio foi mais do mesmo. Ou seja em termos criticos uma indiferença ligeiramente melhor do que o negativismo de outros filmes, em termos comerciais muito aquem de outros filmes, confirmando o que já tinha dado mostras ou seja que se tratava de um franchising totalmente em rutura.
Sobre o último episodio, parece fundamental antes de mais contextualizar que em momento algum fui grande adepto da saga, principalmente porque me parece que se torna repetitiva de filme para filme, ressuscitando personagens conforme a disponibilidade dos seus interpretes e parecendo nunca ter um plano de inicio e fim para a saga. Neste filme é mais do mesmo, para um ultimo capitulo parecia obvio que mais que grandes sequencias de acção o filme deveria ter uma conclusão um elo narrativo que fizesse a ponte entre tudo, e acaba por não ter, acaba tudo por ser mais noventa minutos de sequencias de acção nem sempre bem realizadas e o final comum.
Alias os primeiros quarente minutos do filme são de uma total inexistencia de argumento, acabando por ser uma sequencia de preseguição e tiros, para potenciar a personagem central como heroina de acção. O problema e que ao longo da saga este tipo de sequências acabaram por ser mais de metade dos filmes, que nunca teve a capacidade ao longo de cinco filmes de ser aquilo que é mais necessario criar um intriga que realmente interessasse e deixasse os espetadores a procura do que viesse a seguir. Parecia sempre uma saga a preparar-se para o fim.
O ponto mais positivo e que provavelmente não teremos mais disto, a febre de adaptações de videojogos que nunca deu grandes resultados podera ter perdido aqui um dos seus antecessores esperando os adeptos do bom cinema que não regresse em mais um reboot simples, ou caso isso aconteça que venha com mais valias que este franchising nunca conseguiu ter.
O filme continua a saga de Alice, contra a colmeia e com os resultados do virus disseminado num futuro sem humanidade, neste ultimo capitulo tera respostas sobre a sua existência e mais que isso sobre a origem de tudo.
Em termos de argumento o filme baseia-se no final da saga, preenchendo o restante da duração com sequências de acção vazias a maior parte das quais sem grande fundamento ou importância para a historia. As personagens continuam vazias como os filmes anteriores.
Paul W S Andersson e a figura maior na adaptação dos videojogos ao cinema e um dos realizadores com pior critica de hollywood. Entregou-se a esta saga onde mesmo na abordagem foi repetitivo na tentativa de sequências de luta interessantes, pareceu sempre algo limitado nas abordagens.
E obvio que em termos de cast, este é o tipo de filme que não chama atores de primeira linha, dai que neste registo o filme seja quase inexistente. Jovovich apenas fazia carreira com esta personagem e os restantes são oriundos de series, procurando trabalho na industria maior.

O melhor – O fim da saga

O pior – Teve seis capitulos


Avaliação - D-

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