A saga dos monstros tem
sido um dos projetos mais ambiciosos e ao mesmo tempo dispendiosos
que hollywood tem entre as mãos. Depois do sucesso comercial e
critico de Godzilla surge aqui o segundo filme que nos fala de King
Kong e a sua origem. O resultado critico do filme foi positivo com
avaliações positivas e comercialmente as coisas mesmo sem serem
extraordinarias parecem ir no bom caminho.
Sobre o filme confesso
que a ideia de reboot atrás de reboot demonstra bem a falta de
ideias que hollywood neste momento vive e nem o facto de trazer
argumentistas de renome como Dan Gilroy para ideias já existentes me
convencem sobre esta forma de fazer cinema. Sobre esta ideia penso
que a mesma e mais comercial do que ideologica e que tem como
objetivo maximo pautar a capacidade do realismo dos efeitos especiais
atuais mais do que em termos narrativos trazer algo de novo ao já
existente. Nesse ponto o filme segue este ponto sendo tecnicamente
irrepreensivel, conseguinto intensidade das sequencias mais marcantes
com um estilo de realização que segue a assinatura que Godzilla já
tinha tido.
Em termos de argumento
pouco risco, e alguma capacidade do filme em detalhes cumprir todas
as necessidades de um blocbuster funcional, com intensidade nos
climax, filme com ideias simples e algum humor, onde sabe
perfeitamente quais as personagens mais proximas do publico
trabalhando-as do ponto de vista do humor, e com uma boa gestão de
tempo.
Por tudo isto e facil
considerar este filme um bom projeto em termos comerciais já que
consegue ter os elementos todos que fazem um filme agradavel de se
ver. Mesmo que estes valores sejam mais significativos do ponto de
vista tecnico do que narrativo, penso que existem franchising em pior
estado, sendo que esta saga dos monstros tem conseguido com
realizadores novos conseguir convencer comercialmente e criticamente.
A historia fala da
origem do rei King Kong, um grupo que tenta descobrir umas ilhas não
identificadas na terra percebe que a mesma é vivida por estranhos
seres liderados por um gorila enorme, que mais que causar perigo
tenta defender o seu territorio.
Em termos narrativos de
base o filme tem uma historia simples e limita-se a seguir nos
parametros base aquilo que o filme já era. Consegue dar alguma força
do ponto de vista de entertenimento com personagens simples e
momentos comicos que potenciam melhor as sequencias de acção, mesmo
nunca sendo prodigo em originalidade.
A realização de um
filme como este é sempre complicado porque obriga a auxiliar efeitos
especiais com tentativa de assinatura propria e o filme consegue
isso, sendo Jordan Vogt-Roberts uma das grandes surpresas do filme,
consegue imagens de primeira linha e um realismo interessante em
sequencias de uma dificuldade muito elevada.
Nao e um filme que
exija grande coisa dos seus seus protagonsitas e acaba por não ter
grandes momentos de interpretação. Penso mesmo que as personagens
centrais do filme são demasiado vazias, dando mais força as
secundarias principalmente Johnny C Reilley que tem o papel de maior
destaque no filme.
O melhor – O nivel
tecnico do filme.
O pior – Os
protagonistas pouco carismaticos
Avaliação - B-
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