Depois
do sucesso do livro e principalmente depois do sucesso do primeiro
filme, não existia forma desta sequela não se tornar facilmente num
dos primeiros hits do ano 2017, mesmo após o primeiro filme ter
ganho os razzie awards. Este segundo filme as coisas não melhoraram
em termos criticos outra vez com avaliação muito negativas, e
comercialmente com resultados interessantes mas mesmo assim longe do
extraordinario sucesso que foi o primeiro filme.
Sobre
a historia, convem sublinhar que desde o meu primeiro contacto com
esta historia ainda em versão papel, percebi que se tratava de um
vazio de ideias consumistas, moratoriamente discutivel e sem qualquer
percepção do que é uma narrativa e personagens. Visto dois filmes
o obvio aconteceu um pessimo livro tinha de resultar num filme com o
mesmo valor.
E
inacreditavelmente pessimo o que vimos neste filme com quase duas
horas de duração, as intrigas, os conflitos o suspense são presos
a dois ou tres focos narrativas que desaparecem ou são resolvidos de
uma forma que um adolescente com ideias conseguiria fazer de uma
forma bem mais coerente. MAs o problema e que estes dois apontamentos
acabam por ser totalmente abandonados para dar primazia a uma relação
completamente apatica que apenas existe para servir as sequencias de
sexo soft.
Ou
seja um dos piores exercicios cinematograficos que tenho memoria,
muito por culpa de um dos argumentos mais mal construidos quer na
base quer na execução que me lembro. Claro que o livro tem culpa
mas isto a determinada altura faz o espetador pensar que o objetivo
do filme e ser fraco e ai cumpriu sem duvida alguma os seus intentos.
O
filme segue onde o primeiro filme acabou, ou seja apos perceberem que
com as suas filosofias de vida Ana e Grey não combinam o segundo
tenta mudar para fazer tudo funcionar, mas o seu passado começa a
ter aparições fugazes.
O
argumento e completamente vazia, futil e consumista, sem qualquer
imperativo moral, e na forma como acaba por se tornar ou resolver as
suas tramas é absurdamente amador, a sequencia do helicopetro e uma
das mais absurdas da historia do cinema.
James
Foley não estava em forma no cinema pelo que se tinha dedicado nos
ultimos anos a uma boa colaborãção em series como por exemplo
house of cards. Aqui tenta o regresso num filme que nunca poderia
resultar e que acaba por dar a machadada final na sua presença na
setima arte, com excepçao do termino da triologia.
No
cast, até acho que Johnsson cumpre o necessario para a sua
personagem, pela simplicidade e por também a personagem não lhe
requerer muito. Dorman tinha em si um peso maior por ser um filme
cujo alvo é o publico feminino e falha, nunca transmite carisma e
autoridade e isso era essencial.
O
melhor - Já so falta um
O
pior - Um argumento que parece escrito por um menor de cinco anos de
idade.
Avaliação
- F
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