
Os filmes sobre luto,
são sempre filmes com uma toada dramatica pesada, e este filme acaba
por ter esses ingredientes principalmente ao ser um filme que se
baseia em exclusivo no sentimento simples de cada uma das duas
personagens. Aqui o filme pode e é quse sempre redutor, pese embora
a inconstancia da personagem feminina vá dando algum conflito ao
filme sabemos de imediato que tudo podera acabar apenas de uma
maneira, aquela que rapidamente une as pessoas na dor, e aqui reside
o grande problema do filme, é demasiado previsivel nos seus
processos e quase nunca consegue que o sofrimento bem pautado na
interpretaçao dos seus actores acabe por si so por ser a força e
alavanca do filme.
Esta falta de força
acaba por ser comum nos filmes independentes que não saem do patamar
de mediania, ou que se focam em apenas um ponto tornando-os
essencialmente redutor. Nesse particular parece-me que o filme
poderia explorar mais a personagem central, basicamente o mesmo
apenas responde a forma como a outra personagem vai gerindo
emocionalmente o filme, e quando o filme incide sobre uma personagem
quase sempre inexistente parece aqui haver espaço a mais.
Ou seja um filme que se
observa mas que tem dificuldade em deixar um registo significativo no
espetador, nos momentos em que o filme poderia conduzir a melhores e
mais emotivos dialogos o filme tem medo de arriscar, acabando por
como a maioria dos filmes sobre luto se tornar cinzento, sem
transmitr qualquer mensagem sequente.
A historia fala de um
recem viuvo que decide deslocar-se até uma pequena aldeia para
conhecer a sogra uma pessoa com um estranho temperamente que fica
agudizado pelo acontecimento trágico que une ambas as personagens.
Em termos de argumento
parece-me claramente um filme demasiado simplista e ao qual falta
algum rasgo de originalidade e creatividade. Ou seja parece
obviamente que o filme desenvolve mais uma personagem do que outra e
isso desiquilibra em termos narrativos o filme. Tambem em termos de
elementos diferenciadores tem alguma falta dos mesmos.
Na realizaçao Maris
Curran como todo o filme tem uma realizaçao simples, sem grande
brilho aposta principalmente em planos muito proximos das personagens
como forma de transmitir emoçoes algo que e standart e que não
permite tirar grandes ilaçoes sobre uma realizaçao quase como todo
filme algo cinzenta.
Por fim no cast depois
de Selma Olayelo tem tido algumas dificuldades em encontrar o filme
que lhe permita consolidar a carreira, aqui ate poderia ter o filme
ideal nas mão, mas parece sempre que a personagem e condicionada e
deixa todo o terreno para uma Weist veterana em boa forma que acaba
por nos dar a interpretaçao do filme, e o unico ponto em que o filme
obtem algum relevo.
O melhor – Diane
Weist
O pior – O filme
nunca conseguir utilizar a força emocional em beneficio proprio
Avaliação - C
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