Friday, August 26, 2016

Five Nights in Maine

Existem pequenos filmes de realizadores em inicio de carreira, que tem como objetivo fazer carreira em pequenos festivais que abram portas do sucesso para o mercado americano. Em 2015 um desses filmes foi este Five Nights in Maine, que pese embora tenha ganho alguns premios nesses festivais não entusiasmou a critica dai que so um ano depois tivesse luz verde, tendo estreado com resultados comerciais muito baixos para um filme que pela sua visibilidade muitos não vao sequer ter conhecimento.
Os filmes sobre luto, são sempre filmes com uma toada dramatica pesada, e este filme acaba por ter esses ingredientes principalmente ao ser um filme que se baseia em exclusivo no sentimento simples de cada uma das duas personagens. Aqui o filme pode e é quse sempre redutor, pese embora a inconstancia da personagem feminina vá dando algum conflito ao filme sabemos de imediato que tudo podera acabar apenas de uma maneira, aquela que rapidamente une as pessoas na dor, e aqui reside o grande problema do filme, é demasiado previsivel nos seus processos e quase nunca consegue que o sofrimento bem pautado na interpretaçao dos seus actores acabe por si so por ser a força e alavanca do filme.
Esta falta de força acaba por ser comum nos filmes independentes que não saem do patamar de mediania, ou que se focam em apenas um ponto tornando-os essencialmente redutor. Nesse particular parece-me que o filme poderia explorar mais a personagem central, basicamente o mesmo apenas responde a forma como a outra personagem vai gerindo emocionalmente o filme, e quando o filme incide sobre uma personagem quase sempre inexistente parece aqui haver espaço a mais.
Ou seja um filme que se observa mas que tem dificuldade em deixar um registo significativo no espetador, nos momentos em que o filme poderia conduzir a melhores e mais emotivos dialogos o filme tem medo de arriscar, acabando por como a maioria dos filmes sobre luto se tornar cinzento, sem transmitr qualquer mensagem sequente.
A historia fala de um recem viuvo que decide deslocar-se até uma pequena aldeia para conhecer a sogra uma pessoa com um estranho temperamente que fica agudizado pelo acontecimento trágico que une ambas as personagens.
Em termos de argumento parece-me claramente um filme demasiado simplista e ao qual falta algum rasgo de originalidade e creatividade. Ou seja parece obviamente que o filme desenvolve mais uma personagem do que outra e isso desiquilibra em termos narrativos o filme. Tambem em termos de elementos diferenciadores tem alguma falta dos mesmos.
Na realizaçao Maris Curran como todo o filme tem uma realizaçao simples, sem grande brilho aposta principalmente em planos muito proximos das personagens como forma de transmitir emoçoes algo que e standart e que não permite tirar grandes ilaçoes sobre uma realizaçao quase como todo filme algo cinzenta.
Por fim no cast depois de Selma Olayelo tem tido algumas dificuldades em encontrar o filme que lhe permita consolidar a carreira, aqui ate poderia ter o filme ideal nas mão, mas parece sempre que a personagem e condicionada e deixa todo o terreno para uma Weist veterana em boa forma que acaba por nos dar a interpretaçao do filme, e o unico ponto em que o filme obtem algum relevo.

O melhor – Diane Weist

O pior – O filme nunca conseguir utilizar a força emocional em beneficio proprio


Avaliação - C

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