Sunday, April 19, 2015

The Road Within

A doença mental, seja ela qual for foi sempre um campo de interesse para o cinema, ao longo do tempo diversos foram os filmes que abordaram diferentes tipos de patologia. Este filme mais que um filme sobre patologias debruçou-se sobre a interação entre as mesmas numa especie de road movie. Pese embora as boas inteções e ter estreado em diversos festivais a maioria da critica não foi simpatica com o filme, com avaliaçoes essencialmente negativas, o que comercialmente retirou precocemente este filme da corrida por qualquer tipo de premios e estreia silenciosamente no decurso de 2015.
Sobre o filme podemos desde logo dizer que abordar este tipo de filme sobre comedia e perigoso pois rapidamente se cai num exagero que pouco define a doença em si, e the road within desde cedo tem este problema bem vincado principalmente nas duas personagens centrais com particular destaque na forma selecionada com que escolhe os momentos para a manifestação de La tourrete o que torna o filme pouco real.
Mas mesmo assim temos um filme com bom coraçao, com uma mensagem de esperança para qualquer uma das patologias e isso e de louvar, na forma como tenta demonstrar que existe vida e humanidade para alem das condicionantes da patoogia e nesse particular o filme e forte, menos forte e menos trabalhado contudo na forma como não aborda a questao da dificuldade natural do prestador de cuidados.
Assim um filme com algumas virtudes mas alguns pontos fracos, uma ideia corajosa mas que adopta algum facilitismo para conveniencia de um filme que nunca nos parece querer ser profundo ou se debruçar com seriedade, mas sim uma forma de ligeirar os problemas que já de si relata.
A historia fala de tres jovens com patologias diferentes concretamente Tourrete, Obsessivo Compusivo e anorexia que fogem de uma clinica e tentam iniciar uma road trip que os torne independentes entre si,
O argumento tem uma premissa interessante contudo dificil, fazer um filme destes resultar sem opções que coloquem em causa o realismo do filme era dificil e o filme não consegue, prefere pelo lado positivo dar uma mensagem positiva mas perde em termos de definição da doença, opção plausivel mas que tira força ao filme em si.
Na realização uma estreia de Wells depois de já ter demonstrado alguns dotes na escrita em filmes menores, a realizaçao e simples, sem grandes riscos seguindo a tradição dos road movies e pouco mais, nos filmes independentes tenta-se acima de tudo uma grande historia e nem sempre uma realização apelativa.
E no cast que o filme tinha o maior desafio principalmente no que diz respeito aos tres protagonistas, de todos o destaque vai para Dev Patel, que tem um papel intenso e preenche o ecra quando entra, mesmo que a priori o maior destaque e dificuldade estivesse em Robert Shehaan parece obviamente que o primeiro e mais rigoroso na forma como cria a sua personagem, mais explusivo e mais real. Zoe Kravitz tem o lado mais facil do triangulo, mas alguem tinha que ser o equilibrio

O melhor – A mensagem positiva da vida para alem da patologia

O pior – É uma realidade criada e não existente


Avaliação - C+

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