Sunday, September 29, 2013

Touchy Feely

O cinema independente tem um pequeno espaço para pequenos assuntos que muitos pensam não existir mas que acabamos sempre por ser recordados de situações semelhantes. Este filme é um bocadinho isso, ou seja um filme sobre pessoas diferentes na familia e tentativas de se encontrarem a eles proprios naquilo que e o sentimento de familia. O problema e que normalment estes assuntos não são propriamente proximos do grande publico e faz com que estes filmes quase surjam totalmente incognitos no cinema, mesmo com presença de alguns actores conceituados.
SObre este filme podemos dizer que a falta de intensidade que é um dos temas de uma das personagens acaba por facilmente contagiar o filme para um ritmo demasiado pausado ainda para mais num filme que rapidamente se consegue perceber que e pouco mais do que aborda, ou esperar dele grandes oscilaçoes de intensidade. Mesmo assim temos um filme em alguns pontos competente, na forma como caracteriza o conflito subtil pai filha, ou mesma na forma como caracteriza a personagem central masculina.
Mas no final parece pouco aquilo que o filme realmente tem, parece que muito da mensagem aparentemente subliminar que o filme quer transmitir nos passa totalmente ao lado, ja que o que fica na retina e um filme sobre conflitos interiores e exteriores que apenas tem aplicaçao aos casos em si.
Ou seja um filme independente longe da riqueza emocional e moratoria da maioria dos filmes com os mesmos recursos muito por culpa de um guião demasiado cinzento envolto tambem ele em personagens cinzentos que não consegue nunca impulsionar o filme para  um registo mais forte, intenso emocionalmente ou uma narrativa mais linear.
A historia fala de uma familia constituida por dois irmãos e uma sobrinha, que acabam por viver dramas na definiçao das vidas, em fases diferentes aos poucos as decisoes tem de ser tomadas, com diferentes prespectivas e diferentes formas de encarar o que é decidir.
O argumento em alguns pontos ou mesmo no seu principio ate pode ter em si uma riqueza moral interessante, contudo o pouco ritmo e a demasiada indefiniçao ponderada das personagens nao permite que estas se tornem o veiculo dessa mensagem, tornando um filme subliminar pouco mais que linear.
A realizaçao e completamente baseada nos principios do cinema independente, silenciosa, de cenas longas e pausadas, nao e propriamente o registo mais complicado de fazer mas para a toada que o filme adopta acaba por ser a logica.
Sobre o cast DeWitt e uma actriz com valor que apenas agora começa a ganhar de forma mais consideravel o seu espaço, aqui tem a intensidade que o filme precisa e é muitas vezes a intensidade dramatica que o filme parece querer. Ganha em luminusidade a uma Page mais conceituada mas mais a deriva neste ponto da sua carreira, ao lado de todos Josh Pais com o papel mais diferente do filme, que tem momentos de extrema competencia com outros demasiado overacting.

O melhor - Acima de tudo a forma como debruça pequenos pontos

O pior - A toada demasiado lenta de todo o filme

Avaliação - C

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