Sofia Copolla é uma das realizadoras mais proeminentes do cinema norte americano. Contudo até ao momento não conseguiu ter uma continuidade que lhe desse para conquistar o lugar que muitos vaticinaram para ela. Este ano um filme corajoso no centro do cinema americana e acima de tudo nos assaltos que efectuaram em pleno coração de Hollywood. Em termos comercias o filme conseguiu uma expectativa bem superior aquilo que a maior parte dos críticos esperava e o mesmo em termos críticos onde pese embora não tenha conseguido a força de outros filmes da realizadora passou com distinção.
Sobre o filme podemos dizer que tem bons momentos, principalmente em termos de estética e na formula de documentário que o filme acaba por adoptar. E neste filme bem como na superficielidade das suas personagens a forma como o filme as aborda é extremamente interessante, na forma vazia com que tudo funciona.
Mas se neste ponto o filme funciona nunca consegue ter uma intensidade narrativa suficiente para ser um grande filme já que é extremamente rotundo ou seja circular, ponto a ponto como se fosse efectuado por cenas, demasiado semelhantes entre si, onde apenas a conclusão retira o filme de alguma rotunda pouco interessante para o filme em si.
Ou seja um filme que poderá ser competente mas com um objectivo demasiado limitado, ou seja um pequeno filme que tem na sua realizadora e alguns tiques bem trabalhados por esta na personagens como a sua maior virtude, num filme competente mas pouco mais.
A historia fala de um grupo de jovens que de forma a conseguirem uma integração mais clara no seu grupo de amigos e mais que isso serem glorificados por isso mesmo começam a proceder a alguns assantos a moradias de estrelas.
O argumento baseado numa curta reportagem da vanity Fair, e daqueles argumentos que pensamos ser muito mais brilhante no acessório do que no corpo físico da sua historia de base. E é neste ponto que pensamos que principalmente as personagens centrais poderiam ser mais bem trabalhadas, o que nunca ocorre e os diálogos mais equilibrados.
A realização de Copolla e claramente um dos aspectos mais centrais e fortes do filme, juntando actualidade realismo e acima de tudo detalhe artisitico mais uma vez demonstra que a realizadora num, estilo diferente conseguiu captar algumas das maiores virtudes do progenitor e tornar-se numa referencia em Hollywood.
No cast podemos dizer que o filme e efectuado para o brilho de Watson a jovem estrela de saga juvenil tem aqui o seu direito de antena ao melhor nível de uma jovem que consegue juntar doçura com rebeldia tem o filme em si, mesmo sem ser a figura central do mesmo.
O melhor - Watson e Copolla
O pior - Demasiado circular
Avaliação - C+
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