Quando os actores estão fora de
nível é normal estes integrarem alguns projectos de pequena dimensão
normalmente de realizadores em inicio de carreira com uma visão mais
experimentalista do cinema. Este é mais um desses títulos apostado num filme
dividido em seis sequencias com união
entre elas mas bem diferentes entre si. Contudo nem sempre o experimentalismo é
sinonimo de reconhecimento critico sendo este um caso de negação e
comercialmente o filme pouco ou nada estava a ambicionar dentro de si mesmo.
Ou seja este Power of Few até
podia ser uma boa ideia pese embora gasta de filmes que se completa a mesma
sequencia vista de diferentes prismas mas o problema e que a historia central
que guia o filme é tão suave e pouco interessante que quase passa despercebida,
fazendo com que o filme nunca tenha emoção força ou suspense, sendo um filme
frouxo quase sempre sem ritmo, onde todo o interesse acaba por ruir na própria
primeira historia.
Outro dos problemas do filme e
que de historia para historia muda o registo sem nunca adoptar uma formula
coerente e ai o filme acaba por se tornar aborrecido principalmente nas
historias mais longas e centradas em diálogos que querem atingir um patamar de
complexidade que não é entusiasmante muito pelo contrario. Ou seja um filme que
no fundo é ambicioso mas falta-lhe arte para ser aquilo que quer realmente ser.
Do lado positivo alguns bons
pormenores na forma como o filme é filmado pese embora pouco originais já que
se consegue observar quais as influencias do realizador, que consegue num filme
mais compacto e acima de tudo com menos risco ter chamado mais a atenção para
si e menos para um filme esquizoide de fraca qualidade.
A historia fala sobre um roubo de
arte sacra e a forma como diferentes personagens em diferentes situações acabam
por interagir com este facto, num pequeno espaço de tempo, dividido em seis
segmentos a historia fala sobre a interação até ao climax.
O argumento tem claros toques ao
cinema escrito por tarantino contudo quando os diálogos o motor do cinema deste
género não funcionam o filme e as personagens não conseguem funcionar como e o
caso, a forma esta la o conteúdo e que fica muito aquém.
A realização tem bons pormenores,
contudo não tem um coesão ou seja o estilo vai divergindo o que não e
propriamente interessante ou seja o filme parece que nunca consegue ser um so
mesmo em parâmetros técnicos como realização.
O cast falta-lhe um verdadeiro
líder, o filme da pequenos espaços aos seus protagonistas pedindo lhes pouco,
de referir as participações de Walken, Slater e Bradford longe dos filmes que
lhes deram fala em desaceleração de carreira, que já de si esta baixa com
excepçao do primeiro, que contrapõem estes filmes menores com outros mais
fortes.
O melhor – A primeira sequencia.
O pior – As restantes
Avaliação – C-
1 comment:
Desculpe, mas você realmente não entendeu o filme pelos seus comentários. A grande sacada do filme é que "few" que em portugues significa poucos alguns, no filme é o nome da menina negra.
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