Robert Redford será sem duvidas um dos icons do cinema moderno quer pela sua longevidade pela sua versatilidade como realizador, produtor e actor, mesmo que nos ultimos anos e principalmente os seus dois ultimos projectos tenham estado longe daquilo que se poderia esperar em termos de mediatismo quer mesmo em termos de reconhecimento critico. para este ano e com um cast recheado surgiu este drama politico que não conseguiu se impor na distribuiçao que conduziu a resultados de bilheteira desapontantes mas tambem criticamente ficou longe da unanimidade de outros filmes de Redford.
E conhecido o fascinio de Redford pela politica pela intervenção social, mas tambem por gostar de efectuar filmes que tem como pano de fundo a politica, neste caso a politica serve apenas de orientação porque o filme é mais policial do que outra coisa, dentro de uma organização considerada terrorista que passados 30 anos tenta se revelar. O filme até podia ter um principio interssante se a sua organização interna fosse simplesmente inexistente, uma baralhada de personagens de relações que muitas vezes são tão tenues ou desaproveitadas que simplesmente nada de novo trazem ao filme ou mesmo sequer os momentos com eles so acabam por interessar por trazer mais uma figura de proa ao casting.
E daqueles filmes que mais parece um desfile vazio de consagrados do que propriamente um filme com cabeça tronco e membros, numa tentativa de enredo que de tão complexo que quer ser acaba por não construir nada de sustentavel que termine de uma forma convincente alias a conclusão do filme é tão fraquinha e desesperante como previsivel concluindo um filme que é um autentico despredicio de talento numa obra muitas vezes efectuada em cima do joelho o que não conduziu a piores resultados criticos por algum respeito em relaçao a Redford.
Pelo lado positivo muito pouco uma ideia que poderia ser interessante, alguns dialogos soltos principalmente entre Saradon e Labeuf, mas pouco mais tudo o reste é uma passagem de personagens que desaparecem sem qualquer tipo de interesse ou força para o filme como guias para o encontro final que contudo ja chega sem chama como todo o filme.
A historia fala de um pretenso advogado que apos a detençao de um membro de uma organizaçao que ele pretencia te que fugir de forma a evitar a sua detençao mas o seu objectivo passar por apoio dos antigos companheiros limpar a sua imagem.
O argumento é um autentico desastre, mesmo com uma ideia que podia ser funcional a complexificação do filme, o excesso de personagens a incapacidade de conduzir o filmes para uma intensidade emocional mais forte, acaba por limitar os bons momentos escritos do filme a uma ou sequencia isolada ja que como historia central o filme não funciona.
Redford provavelmente vai ficar para a historia como um actor que realizou, e este filme provavelmente mostra que a sua vertente atras das camaras chegou algo tarde não oferecendo ritmo mais pausado e neste filme excessivamente auto centrado.
O cast riquissimo é desaproveitado no seu maximo, sendo dominado por um Redford que não tem noção ja das limitaçoes da sua idade o que leva a que o seu papel seja surreal, mesmo em boa forma fisica o que pede ao seu personagem exije uma frescura que infelizmente ja não tem, e esse auto centrar não deixa espaço para mais nenhuma outra estrela que parecem estar no filme para o homenagear.
O melhor - Os primeiros cinco minutos.
O pior - O desaproveitar de tanta mão de obra.
Avaliação - C-
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