Quando um produtor e realizador de sucesso no mundo do
pequeno ecrã anuncia a sua passagem para o grande ecrã a expectativa é elevada
principalmente quando estamos a falar de um dos criadores de uma das series de
maiores sucesso dos últimos anos marcada pela sua originalidade como é Weeds.
Mas nem sempre essa passagem é um sucesso e este e um caso claro do contrario,
um filme silencioso que quase ninguém viu ou prestou atenção e pior que isso
mesmo criticamente o filme foi um autentico desastre, com criticas na
generalidade negativas.
Sobre o filme podemos dizer que é daqueles filmes que em
pormenores próprios denota claramente que tem boas ideias mas que quase sempre
não as consegue aproveitar, e isso deve-se a uma historia de base frouxa quase
adolescente que não permite que o seu espirito inicial irreverente assuma o
protagonista tornando-se mais facilmente numa comedia suave familiar do que
propriamente um filme com um objectivo próprio, e com risco.
O filme começa bem como uma introdução forte que nos faz
pensar que podemos estar perante uma comedia bem escrita forte nos diálogos e
personagens igual as melhores dos últimos tempos, mas rapidamente isso cai, e
torna-se num filme extremamente vulgar pouco empolgante totalmente imprevisível
que nunca consegue ter uma graça natural.
Já so no fim no contronto com o narrador o aspecto mais
original do filme mas que apenas dura um par de minutos o filme consegue
recuperar o conceito que prometia ter, contudo já tarde demais porque o filme
já se desenvolveu completamente num ritmo mais frouxo e pouco creativo, num
filme que desilude aqueles que gostam tanto do Weeds pela sua incorrecção,
percebem que o filme aqui podia ser completamente diferente.
A historia fala de uma professora de ingles solteira que se
encontra a vida presa aos livros que le, depois de um reencontro com um seu ex
aluno, acaba por tentar adaptar uma peça do mesmo na escola, mas esta
aproximação acaba por conduzir a uma volta total na sua vida.
O argumento acaba por ser uma promessa totalmente não cumprida
ou seja começa e acaba bem mas na generalidade e um conjunto de ideias que não
funcionam parece que o filme tenta encontrar um caminho que já so quando
finaliza o encontra e isso deve-se a um argumento sofrível.
Em termos de realização a historia em si não pede
particualmente muito arrojo e o filme também não o tem e quase sempre um filme
básico não procurando imagens e um estilo próprio, mas colado a comedias
familiares bem dispostas mesmo nos detalhes.
Em termos de cast não e propriamente um filme que permita
grandes interpretações Moore encontra-se a tentar reencontrar um caminho que
perdeu recentemente numa das actrizes que já foi apontada como senhora
Hollywood mas que nos últimos anos tem estado longe e este e mais um filme que
nada traz a uma carreira com qualidade, como secundários Lane e Kennear na sua
versão habitual em actores que normalmente se prendem a um único registo.
O melhor – Os últimos dois minutos.
O pior – Pensarmos que o filme anda o tempo todo a procurar uma razão que a encontra quando já está tudo acabado
Avaliação - C
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