
Sobre o filme podemos dizer que os filmes de espionagem
necessitam de ter um argumento bem montado em que tudo sai certo e que as peças
se unam com alguma facilidade e creatividade, desde logo podemos dizer que e um
filme que é sobre espionagem e que começa como um filme de acção familiar e
acaba numa guerra interna do CIA sem que o espectador consiga ultrapassar o
ritmo confuso e pouco intenso de um filme quase sempre sem chama para o espectador
e dentro de si mesmo.
O problema do filme e que na fase inicial não consegue ser
simples abrindo demasiadas portas e necessitando de diversas explicações para
funcionar, e depois torna-se num filme de fuga e não consegue fechar estas
portas que acaba por fazer de uma forma quase sem sentido e a pressa na parte
final, onde o filme parece perder o pouco norte que tem no inicio, que são os
conflitos pai filha que dão alguma força comercial a um filme nem sempre fácil
de ver.
Este são o tipo de filmes que por vezes confirma que em
Hollywood há géneros que são funcionais e quando são tentados por outro tipo de
produções normalmente não funcionam porque as peças não se unem não existe um
balanço ou a definição de um género tornando os filmes por si so bastante
vulneráveis.
A historia fala-nos de um avaliador de segurança que ve de
um momento para o outro tudo o que esta a sua volta desaparecer sem rasto e os
seus colegas de trabalho mortos, apenas com a sua filha que tenta salvar dos
atentados tenta desvendar a razão de tal mistério.
Em termos de argumento e um filme dependente da forma como e
escrito ao ser filmes que se desvendam a si mesmo, dependem da forma do que tem
a dar ao espectador e neste caso a capacidade de surpreender e originalidade
são limitadas principalmente a primeira, num filme com poucas personagens ou
diálogos de relevo.
A realização e simples numa cidade europeia pouco
carismática comparativamente penso que não aproveita as suas potencialidades
sempre com uma realização simples, ou mesmo básica, onde o valor artisitico
nunca e motivo.
O cast mostra-nos um Eckhart numa versão de herói de acção
que da o seu lado pior e menos versátil quase sempre cansado unidimensional num
actor fora de forma e que esta a voltar ao principio cheio de limitações em
filmes de segundo nível que nada lhe exige, pior ainda a prestação quase
residual de Kirilenko que num ano mais forte como este, filmes assim nada lhe
podem melhorar ou vincar a carreira, falta um vilão assumido.
O melhor – A criação do misterior.
O pior – Confusao em todas as resoluções.
Avaliação – C-
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