Existem sempre produções europeias com actores conceituados
em Hollywood que são fortes apostas de um cinema mais internacional com os
tiques de Hollywood, este ano uma dessas apostas quase totalmente rodado na
Belgica e este filme, que nos tras acção e intriga com Eckhart como figura de
proa. Criticamente o filme não funcionou com valorizações essencialmente
negativas, em termos comerciais o filme conseguiu alguma dimensão em termos
europeus, ainda nada de relevantes, mas nos EUA não conseguiu a distribuição
wide o que de si limita de imediato qualquer filme.
Sobre o filme podemos dizer que os filmes de espionagem
necessitam de ter um argumento bem montado em que tudo sai certo e que as peças
se unam com alguma facilidade e creatividade, desde logo podemos dizer que e um
filme que é sobre espionagem e que começa como um filme de acção familiar e
acaba numa guerra interna do CIA sem que o espectador consiga ultrapassar o
ritmo confuso e pouco intenso de um filme quase sempre sem chama para o espectador
e dentro de si mesmo.
O problema do filme e que na fase inicial não consegue ser
simples abrindo demasiadas portas e necessitando de diversas explicações para
funcionar, e depois torna-se num filme de fuga e não consegue fechar estas
portas que acaba por fazer de uma forma quase sem sentido e a pressa na parte
final, onde o filme parece perder o pouco norte que tem no inicio, que são os
conflitos pai filha que dão alguma força comercial a um filme nem sempre fácil
de ver.
Este são o tipo de filmes que por vezes confirma que em
Hollywood há géneros que são funcionais e quando são tentados por outro tipo de
produções normalmente não funcionam porque as peças não se unem não existe um
balanço ou a definição de um género tornando os filmes por si so bastante
vulneráveis.
A historia fala-nos de um avaliador de segurança que ve de
um momento para o outro tudo o que esta a sua volta desaparecer sem rasto e os
seus colegas de trabalho mortos, apenas com a sua filha que tenta salvar dos
atentados tenta desvendar a razão de tal mistério.
Em termos de argumento e um filme dependente da forma como e
escrito ao ser filmes que se desvendam a si mesmo, dependem da forma do que tem
a dar ao espectador e neste caso a capacidade de surpreender e originalidade
são limitadas principalmente a primeira, num filme com poucas personagens ou
diálogos de relevo.
A realização e simples numa cidade europeia pouco
carismática comparativamente penso que não aproveita as suas potencialidades
sempre com uma realização simples, ou mesmo básica, onde o valor artisitico
nunca e motivo.
O cast mostra-nos um Eckhart numa versão de herói de acção
que da o seu lado pior e menos versátil quase sempre cansado unidimensional num
actor fora de forma e que esta a voltar ao principio cheio de limitações em
filmes de segundo nível que nada lhe exige, pior ainda a prestação quase
residual de Kirilenko que num ano mais forte como este, filmes assim nada lhe
podem melhorar ou vincar a carreira, falta um vilão assumido.
O melhor – A criação do misterior.
O pior – Confusao em todas as resoluções.
Avaliação – C-
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