Sunday, November 18, 2007

We Own The Night




De todos os realizadores ainda no activo Gray e aquele que mais atençãio tem dedicado a trbalhos sobre a mafia actual, sempre centrada num jogo de espiões, normalmente com filmes recheados de nomes, e com enorme expectativa mas que terminam sempre como filmes simples sem grandes explosões e normalmente longe de grandes sucessos comerciais. Para este ano a tematica era semelhante abordando o poder noturno da mafia russa, com a valorização do bom momento dos seus actores das ultimas obras, ja que quer Pheonix quer Walhberg estao neste momento nos melhores momentos da sua carreira, e se este aspecto nada mudou relativamente ao poder critico do filme, com criticas globalmente positivas mas pouco euforicas, certo e que o filme adquiriu maior visibilidade comerical apesar de resultados normais.

We Own The Night pode ser considerado o parente pobre de The Departed, uma historia de policias e mafiosos com meios termos pelo meio, contudo o filme peca por ser primeiro demasiado sombrio, nao tem ritmo ou normalmente um ritmo lento, e depois porque a determinada altura entra num registo demasiado positivista principalmente na personagem de Pheonix que se altera totalmente sem qualquer tipo de duvida nesta mesma mudança. Enfim o filme funciona e por certos momentos interessantes, mas tem a falta de valorizaçao de qualidade, falta os rasgos criativos falta aquilo que realmente apaixona o espectador.

O grande defeito do filme e a previsibilidade, mesmo os twists narrativos efectuados sao previstos por crianças de 4 anos, tudo e demasiado denunciado, mesmo que a forma como isto e articulado acabe por ser bem feito.

O filme contra a historia de uma familia e dois irmaos, um envolvido no submundo da Droga e outro policia, intermediado por outro policia que e pai de ambos, isto tudo ganhar um contorno de ligação numa investigação que envolve ambos, depois de muitas alterações os lados vao mudando. Mas tudo de uma forma extremamente basica e linear.

O argumento e coeso, integrado, mas perde pelo defice de surpresa, pela incapacidade de surpreender positivamente o espectador. por outro lado existe uma ambiguidade enorme na construção das personagens, enquanto que a de Pheonix e riquissima do ponto de vista emotivo, a de Whalberg acaba por ser totalmente decorativa ao longo de todo filme. Sendo que esta ambiguidade tem o ponto maximo na indicifravel e incaracterizavel caracterização da personagem de Mendes.

Gray, opta normalmente por filmagens negras, algo depressiva, e neste filme volta a mesma toada, mesmo assim consegue aproveitar o bom momento do seu protagonista, para enfatizar a sua capacidade interpretativa, com altos planos das expressoes faciais. Num registo positivo muito ao nivel habitual do realizador.

O cast, vem comproval o optimo momento de Pheonix, numa prestação arrebatadora, e que mostra mais uma vez o talento por diversas vezes comprovado, num filme que normalmente ate poderia nem ser muito rico em interpretações Joaquin controla o filme de uma ponta a outra nao deixando espaço para qualquer um dos outros interpretes principalmente Walhberg que passa totalmente ao lado do filme, quer pela falta de conteudo de personagem, quer por alguma monotonia em que parece cair.


O melhor - OS momentos dramaticos de Pheonix


O Pior - A previsibilidade dos twists narrativos


Avaliação - C+

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